sábado, 27 de fevereiro de 2016
sábado, 20 de fevereiro de 2016
domingo, 14 de fevereiro de 2016
OS MÉDIUNS DESISTENTES E O MENOSPREZO PELOS GRUPOS MEDIÚNICOS.
O programa redentor de um
médium é esquematizado no Espaço, antes de sua reencarnação, conforme as suas
pesadas dívidas com as leis divinas. É evidente que, em decorrência do alto
grau de inferioridade, ainda peculiar aos habitantes da Terra, no seio da
mediunidade pode crescer a erva daninha do egoísmo, desmerecendo o programa
traçado pelo Alto. Mas é o livre-arbítrio do médium que estabelece a sua
autonomia de decisão, e a qualquer tempo sua consciência pode determinar-lhe
que desista do mediunato a que se propôs seguir, embora em nenhuma
circunstância ele deixe de ser médium, já que pediu e aceitou a sensibilização
do seu corpo astral, a fim de reencarnar como um intermediário com o Plano
Maior.
Todavia, assim como nossos
Maiorais afirmam que, por mais criterioso que seja o médium, "os homens
passam e as instituições na Terra ficarão", o que tem valia é a obra
realizada e não necessariamente o permanecer "obrigado" num terreiro
ou num centro espírita, em detrimento de ser um médium "livre" em
qualquer lugar. Naturalmente, em todo local ocorrem quedas de médiuns, e pior
do que desistir da mediunidade e nada realizar é o serviço mediúnico
mercenário.
Malgrado o menosprezo
existente em muitos medianeiros em relação aos grupos mediúnicos, afirmamos que
é a partir do espaço físico de reunião que se forma uma corrente vibratória
sustentadora do trabalho do lado de cá, na qual os benfeitores do Espaço
conseguem atuar e vos proteger. Envolvidos por essa egrégora benfazeja, criada
a partir do direcionamento focal das boas emanações mentais do agrupamento,
podemos neutralizar as energias densas, resultantes de pensamentos deturpados e
fluídos deletérios de espíritos sofridos, no mais das vezes cruéis inimigos e
desafetos dos próprios médiuns.
Ademais, não é incomum o médium que trabalha sozinho pressupor ter educado a mediunidade. Ou
seja, ele presume não precisar de outros médiuns para o intercâmbio mediúnico,
bastando a si mesmo, o que pode estar mascarando uma defesa do ego por traumas,
recalques e medos mal resolvidos que dificultam o relacionamento interpessoal
maduro. Insistindo em navegar solitário nos mares imprecisos da mediunidade, a
presunção que o move fatalmente mudará a faixa de sintonia com os verdadeiros
mentores. Consequentemente entidades mistificadoras e oportunistas incentivarão
a sua "independência" e o afastamento definitivo do grupo mediúnico
se consolida, assim como a onda do mar facilmente afunda um barquinho de
papelão.
- livro pesquisado para a
construção do texto:
MEDIUNIDADE DE TERREIRO
sábado, 13 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
O FALSO DISCÍPULO
Disse Jesus que o verdadeiro discípulo
seria reconhecido pelo amor que praticasse, por amar seus semelhantes
INCONDICIONALMENTE.
Os verdadeiros discípulos estão em todas as
religiões e em nenhuma ao mesmo tempo, eis que são o caráter e o amor os
fatores eletivos ao Mestre e não a pseudo perfeição doutrinária.
O falso discípulo decorou as escrituras, é
um hermeneuta intelectual intolerante, armadilha do ego para fazer-se superior.
O verdadeiro discípulo abraça incondicionalmente e fala de coração a coração;
O falso discípulo sacrifica simbolicamente
Jesus e com o seu sangue purifica os “impuros”, esconjurando-os às chamas
infernais. O verdadeiro discípulo limpa as “chagas” morais dos caídos sem a
presunção de pureza;
O falso discípulo julga-se direitista e
salvo. O verdadeiro discípulo não se presume evangelizado;
O falso discípulo exalta Jesus
ensanguentado numa coroa de espinhos. O verdadeiro discípulo lembra-o
misericordioso e consolador curando embaixo das copas das árvores e instruindo
no Sermão da Montanha;
O falso discípulo, se vegetariano, com
acidez menospreza os carnívoros e por vezes prefere conviver com os animais do
que com as humanas criaturas. O verdadeiro discípulo senta com todos à mesa e
não impõe radicalmente sua escolha, assim como Jesus fazia em comunhão na casa
dos coletores de impostos;
O falso discípulo aguarda ansiosamente a
purificação da humanidade através de proféticas catástrofes. O verdadeiro
discípulo compreende que somos espíritos imortais e, elege à si mesmo, para
consolar as “chagas” morais de seus irmãos caídos nos escombros da vida;
O falso discípulo se esconde em fakes e
perfis nas redes sociais não assumindo sua identidade. O verdadeiro discípulo
não teme se mostrar, assim como Jesus o fez entrando em Jerusalém num burrico;
O falso discípulo é fanático pelo guru
espiritual ou o seu santo de fé. O verdadeiro discípulo compreendeu a
universalidade do Mestre e entende que todos são seres divinos, chispas de uma
mesma chama sagrada que é nosso Criador;
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
MÉDIUNS VAIDOSOS
Os médiuns vaidosos são os
mais visados pelos ataques das Sombras, sempre dispostos a atender aqueles que
se encontram com o ego exaltado. Pela característica das manifestações
mediúnicas na Umbanda, é exigido aos médiuns um esforço contínuo no sentido de
manterem a humildade, eis que não existe Guia mais "forte" do que
outro, pois os critérios que levam à concretização dos pedidos dos consulentes
independem do nome da entidade que assiste o medianeiro, da sua hierarquia
espiritual ou se está mais ou menos "incorporado" no
"cavalo". O que leva a brisa benfazeja para os que buscam a Umbanda
para a cura, o alento espiritual, e até algumas questões que envolvam auxílio
das falanges benfeitoras no campo, material, é nada mais que o merecimento,
associado ao respeito do livre-arbítrio de todas as criaturas.
Essa é a maior dificuldade
dos médiuns: discernir as fronteiras tênues do que intermediam com o Astral -
se é adequado dentro das leis de equilíbrio e de causalidade que regem o carma
de todos os seres. A ambição atiçada pelo ganho fácil e seguidamente provocada
pelos elogios dos consulentes, que procuram agradar os médiuns em troca de
favores, trabalhos milagrosos e toda sorte de ajuda que envolve as situações
comezinhas da vida material, é como a ferrugem que lentamente e sem maiores
esforços corrói a folha que cura.
- do livro JARDIM DOS
ORIXÁS
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
QUAL A FUNÇÃO METAFÍSICA DE EXU?
Objetivamente, Exu tem a função de equilibrador de todo
o sistema cósmico, desde o macro até o micro; como bem
diz um provérbio; ele fica em pé em cima de uma formiga. Assim, quem deve paga
e quem merece recebe, nem um centavo a mais ou a menos, Exu sempre quitando as
dívidas. Para uns, ele é sinônimo de caminhos abertos; para outros, pode ser de
porteiras fechadas, mas sempre é dinâmico e atuante.
- do livro: Exu - o Poder Organizador do Caos. Edições
Besourobox.
SAIBA MAIS SOBRE ESTA OBRA:
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
EXU OBARA
EXU OBARA... Ativa conteúdos do inconsciente do médium
expandindo suas percepções, induzindo-o ao transe.
Durante o acoplamento mediúnico, os mentores utilizam
uma grande quantidade de energias, tanto as originadas dos condensadores
energéticos do terreiro, como as do médium - ectoplasma - e as atraídas pelo
próprio guia espiritual através de vários processos magísticos. Estes fluídos
etéreos são direcionados para a manutenção do contato mediúnico, para a
consulta e ativações sobre o consulente e também como ajustes para o próprio
médium. A Entidade responsável pelo mediunismo de seu aparelho sabe como
ativar, paulatinamente, certos conteúdos do inconsciente do médium através de
Exu Obara, possibilitando um aprimoramento psíquico e também expandindo
gradualmente suas percepções do Plano Astral.
- do livro EXU - O PODER ORGANIZADOR DO COSMO. Edições BesouroBox.
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