Não há dúvida de que todos nós podemos haurir na Fonte Divina e Criadora dos fluidos curadores de que necessitamos para a nossa saúde. E os médiuns, justamente por serem criaturas hipersensíveis, ainda são os mais credenciados para absorver o "quantum" de fluidos terapêuticos de que precisam para transmitir aos seus pacientes. Mas não devem esquecer que, embora sejam intermediários entre o mundo espiritual e o físico, a sua função é parecida ao que acontece com a água na mistura da homeopatia, em que, quanto mais água é adicionada à medicação infinitesimal, tanto mais se enfraquece o energismo da dosagem terapêutica.
Da mesma forma, os médiuns também poluem ou enfraquecem, pela sua estrutura "psicofísica", humana e energismo ou a pureza dos fluidos que lhes são transmitidos do mundo superior, e que depois eles doam aos pacientes encarnados. Embora Deus seja Onipotente, Onisciente e Onipresente, o certo é que na intimidade espiritual de todos os médiuns, sejam doentes ou sadios, germinam micróbios que podem enfermar a carne. Malgrado a presença da Divindade no âmago de nossas almas, os micróbios proliferam tanto no mundo físico quanto no astral, destroem-nos pela moléstia humana, quando lhes proporcionamos as condições eletivas para se multiplicarem. Os médiuns, pois, não devem fiar-se, exclusivamente, nos fluidos puros que lhes podem transferir os guias invisíveis, pois a sua própria natureza perispiritual pode poluí-los. E os micróbios, repetimos, não produzem, especificamente, a enfermidade, mas proliferam depois que se manifestam no homem as condições eletivas e vulneráveis para eles viverem!
Ramatís - Mediunidade de Cura