Se o médium não tivesse o guia espiritual "servindo-lhe" como escudo de proteção, rapidamente se fragilizaria e perderia o tônus fluídico e, persistindo na tarefa com o campo áurico aberto, sem dúvida, adoeceria rapidamente. Na mecânica de incorporação, quando educada e firme, o campo vibratório do corpo astral do falangeiro o envolve, “contendo-o” como se fosse uma esfera dentro da outra – a maior, o espírito benfeitor, e a menor, o médium. Mesmo com todo o zelo do lado de lá, de tempo em tempo, requer-se a vivência em certos ritos de reforço áurico para o medianeiro se refazer; rituais do fogo, descargas energéticas com fundanga (queimar pólvora), banhos litúrgicos, lavagens de cabeça com ervas, entre outros preceitos individualizados...
- do livro O TRANSE RITUAL NA UMBANDA
Norberto Peixoto
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