Hoje, orei à Umbanda.
Orei em desabafo, com um aperto no coração.
Como é difícil viver em união.
Como falta a harmonia, muitas vezes entre nós, irmãos em fé, no mais das vezes em um mesmo templo.
Oh, Umbanda!
Faze-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte. Não me consintas perder tempo através de indagações inúteis.
Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução com os meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.
Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.
Dá-me consciência do lugar que me compete para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.
Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com os meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.
Apaga-me os melindres pessoais de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.
Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.
Concede-me forças para irradiar a Paz e o Amor,
E, sobretudo, Umbanda, perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em Ti, servindo aos outros.
Que nunca me falte o axé e a força dos Orixás.
Saravá Umbanda!!!