Enquanto a Humanidade ignorar o conceito evangélico de que "a cada um será dado segundo as suas obras", jamais o homem alcançará a ventura de uma existência tranqüila. Sob a regência do "livre-arbítrio", que permite ao espírito organizar a sua vivência nos mundos físicos, ele ainda fica enquadrado no esquema retificador do' seu carma, o qual, sem dúvida, foi também uma causa que termina por reduzir a própria ação desse livre-arbítrio. O espírito deve sempre pesar e balancear quais serão os prejuízos que poderá causar ao próximo, toda vez que se movimentar para atender a satisfação das próprias necessidades e prazeres. Sob o conceito de senso comum, em que "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", o homem deve medir rigorosamente o efeito dos seus passos na senda humana, porquanto "há de pagar até o último ceitil", toda culpa ou prejuízo causado a outrem.
Ramatís - O Evangelho à Luz do Cosmo