...por vezes incompreendido, outras temido, tantas amado, mas
sempre honesto, alegre, feliz, direto no que tem a nos dizer, e
incansável combatente da maldade que o próprio homem alimenta no
mundo.
Entendemos
que as entidades que atuam como exus são como guardiões de nossos
caminhos (nossas encruzilhadas cármicas). A vibração dessa linha
atua numa faixa de retificação evolutiva, fazendo com que muitas
vezes sua atuação seja confundida com o mal, o que não é de forma
alguma verdadeiro. Se um exu atua numa faixa de correção, muitas
vezes no escopo de seu trabalho, alguém vai sofrer alguma mazela por
puro efeito de justo retorno.
Os
espíritos que atuam irradiando seus médiuns durante os ritos
públicos nos diversos templos de umbanda que manejam e atuam na
vibração de exu são calejados nas lides e psicologia da vida, e
desprovidos de sentimentalismos na aplicação da lei cármica.
Há
de se ter bem claro que exu não faz mal a ninguém, ao menos os
verdadeiros. Quanto a espíritos embusteiros e mistificadores que
estão por aí, encontram sintonia em mentes desavisadas e sedentas
por facilidades de todas as ordens.
Os
exus atuam diretamente em nosso lado-sombra e são os grandes agentes
de assepsia das zonas umbralinas. Em seus trabalhos, cortam demandas,
desfazem feitiçarias e magias negativas feitas por espíritos
malignos, em conluio com encarnados que usam a mediunidade para fins
nefastos. Auxiliam nas descargas, retirando os espíritos obsessores
e encaminhando-os para entrepostos socorristas nas zonas de luz no
Astral, a fim de que possam cumprir suas etapas evolutivas em lugares
de menos sofrimento.
Do livro UMBANDA PÉ NO CHÃO.