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sábado, 17 de dezembro de 2016

TRANSMISSÃO DE VÍDEO AO VIVO COM NORBERTO PEIXOTO. DOMINGO, DIA 18/12/16, ÀS 19 H. TEMA DO LIVE: OFERENDAS JUNTO À NATUREZA

TRANSMISSÃO DE VÍDEO AO VIVO COM NORBERTO PEIXOTO. 

DOMINGO, DIA 18/12/16, ÀS 19 H.


TEMA DO LIVE: OFERENDAS JUNTO À NATUREZA ( ritos em praia, mata, cachoeira e rio...) - fundamentos da abertura de uma frente para Orixá no ponto de força virginal; fé x encantamento; consciência ecológica; o manejo dos elementos e dos resíduos; o comportamento no espaço público e muito mais. 

1º bloco expositivo 


2º bloco respondendo a perguntas - interativo 


3º bloco sorteio do livro O EVANGELHO À LUZ DO COSMO 


Neste domingo, na Fanpage Pérolas de Ramatís - 19 h.  


EXU

sábado, 10 de dezembro de 2016

AS FACES DA INTOLERÂNCIA DENTRO DO TERREIRO



AS FACES DA INTOLERÂNCIA DENTRO DO TERREIRO
Tata Luis
                Outro dia, em conversa com o Pai Pequeno, comentamos que as maiores demandas que um terreiro enfrenta não são as vindas de fora. Essas são apenas “demandas oportunistas”, que aproveitam os enfraquecimentos causados pelas demandas verdadeiras para se instalarem. E quais seriam as “verdadeiras”? As verdadeiras, as mais difíceis de se resolver, as que desgastam mais e que mais abalam as estruturas espirituais da casa são as demandas INTERNAS, particularmente aquelas que envolvem filhos do mesmo terreiro.   
                Não estou falando de demandas espirituais no sentido literal, ou seja, de uma pessoa fazer um trabalho contra outra dentro do mesmo terreiro. Não! Isso é tão fora de contexto que não vou nem considerar nas minhas observações. Chamo de “demanda interna” as broncas, os ódios, as resmunguices, os olhares enviesados, o cochicho escondido, o rosto virado, o “não falo com”, e outras coisas parecidas. E antes de eu continuar, já peço: NÃO PARE DE LER! Pode ser que eu esteja falando de você e para você, e gostaria que prestasse atenção! É importante! 
                A primeira reação da maioria das pessoas, nesse momento, é pensar: “É mesmo! Esse assunto é muito importante, e que bom que está sendo abordado aqui, porque já vi que Fulano age assim com Beltrano, e Beltrano age da mesma forma com Sicrano.” Se o seu pensamento foi esse, caro leitor, eu repito: NÃO! Não é do Fulano e nem de Beltrano que estou falando! É de você! Sim, você mesmo! Aí, dito isso, você deve estar pensando: “falando de mim? Não mesmo! Eu não ajo assim com ninguém, a não ser com tal pessoa, mas só porque ele (a) faz assim comigo...” Outros dirão: “Ah... só faço isso quando tenho razão...” E outros: “Faço porque não tolero algumas coisas, não tenho sangue de barata...” Ui! Foram três chutes na canela, se você não percebeu... Então, por isso, vamos lá! Vamos tentar deixar as coisas mais claras! 
                Vamos começar falando de você! Sim, falando de você que procurou um terreiro de Umbanda porque reconheceu-se necessitado de auxílio para desenvolver-se mediunicamente e crescer espiritualmente e moralmente. Naquele dia em que iniciou-se na Umbanda, você desejou aprimorar sua mediunidade e se tornar uma pessoa melhor, lembra? E isso, porque você olhou para trás e falou: “já andei por tantos lugares e já fiz tanta coisa errada... Quero mudar! Quero evoluir!” Aliás, “evoluir” é a palavra que a maioria fala. E o “evoluir” significa “conseguir errar menos”. E quantas vezes você já errou em sua vida? Quantas vezes você falou algo de que se arrependeu depois? Quantas atitudes você não teria tomado se pudesse voltar no tempo? E sabe por que você errou tanto? Eu sei: por ignorância! Não foi porque você é mau! Em toda a sua vida, você só quis ser feliz mas, por não saber o caminho certo, muitas vezes optou pelo errado! Aquela palavra áspera que você falou para alguém foi porque, naquele momento, você achou que era o melhor a ser dito! Aquela falta grave só foi cometida porque a sua consciência, naquele momento, não viu nada demais naquela ação... E as percepções dos erros que cometeu só vieram depois de ver o desfecho das coisas e sofrer as consequências, não foi? Pois é... É assim que aprendemos... Nós erramos, sofremos as consequências, para só depois aprendermos o que não deveríamos ter feito... Isso acontece com você, acontece comigo e... acontece com todos, incluindo com seu irmão de terreiro! 
                Você – tenho certeza – ficaria muito grato se as pessoas que você magoou, aquelas para quem você falou palavras ásperas (lembra daquele momento em que você estava irritado?), ou que sofreram por alguma atitude errada sua, conseguissem ter esse pensamento a seu respeito, e entendessem que tudo o que você fez, não o fez por maldade, que você tem boas intenções, mas que erra somente por ignorância, na tentativa de ser feliz... E continuassem a te amar e a desejar tudo de bom para você... Não seria ótimo? Pois é! Isso, todos nós gostaríamos em relação a nós mesmos! Mas e em relação aos outros? 
                Se nós erramos por ignorância, por que não podemos aceitar que os outros também sejam ignorantes e, por isso, tenham o direito de também errar? 
                Se nós queremos ser compreendidos em nossas limitações, por que não entender que as limitações dos outros também devem ser compreendidas? 
                Se nós, independente das aparências, estamos fazendo força para melhorar, por que não entender que os outros, mesmo que não pareçam, também estão tentando se superar? 
                Se nós esperamos que tolerem nossos defeitos, por que não tolerar os dos outros? 
                Eu sei o porquê de tudo isso! Sabe qual é a razão? É o EGO! O ego que não deixa tolerar os erros dos outros; o ego que não deixa “levar desaforo para casa”; o ego que fala: “fui ofendido e não posso aceitar isso...” e ainda se auto justifica com a frase: “tenho gênio mesmo!” Enfim, o culpado de tudo é o seu ego que impede você de ver que o outro que lhe ofendeu é um ser igualzinho a você, que erra por ignorância, na tentativa de ser feliz, e que irá aprender a ser melhor conforme sofrer as consequências dos seus atos. 
                Tem gente que ao chegar nesse ponto da leitura deve pensar: “eu tenho muitos defeitos sim, mas nunca fiz o que Fulano faz...” Engano seu, meu amigo! Pode ser que você hoje não faça, ou por falta de oportunidade ou porque já fez no passado (mesmo que tenha sido em outra encarnação), sofreu as consequências e, com isso, aprendeu que não se deve fazer... Em contrapartida, você tem muitos outros defeitos que podem ser repugnantes para outras pessoas e, para você, é só um defeitozinho.... 
                Aí, pode ser que você fale: “Ah... eu sou assim mesmo, tem coisas que não tolero e vou precisar de muitas encarnações para ver de outra forma!”. Ué, mas para quê mesmo você procurou a Umbanda? Não foi para tentar ser melhor? Quando é que vai começar a praticar? Instrução espiritual e moral não faltam. O Preto-Velho fala da humildade, do perdão... E se você já o recebe, pode ser que fale através da sua boca... O Caboclo fala da fraternidade, a Criança da pureza, o Exu da compreensão... E o que você leva disso tudo para você? O que os Guias pregam só serve naqueles momentos dentro da gira? Quem é que, de fato, está tentando ser melhor assim? 
                Cadê a compreensão dos limites dos outros? Cadê o esforço para entender a ignorância alheia? Onde está a consciência de que todos somos seres imperfeitos e em evolução? 
                Tem gente que fala: “Ok! Sendo assim, vou passar a tratar normalmente o fulano aqui dentro do terreiro, mas lá fora, não quero assunto...” Ué... Existe “meia evolução”? Quem quer evoluir escolhe hora e local para tentar ser compreensivo e amar? 
                E você? Já se localizou na leitura deste texto? Tomara realmente que ele não sirva para você! Mas se você ainda tem dúvidas, deixa eu te ajudar:
Há alguém dentro do terreiro com quem você não fale de propósito?
Você se reúne com pessoas ou participa de algum grupo virtual onde se aproveita para comentar defeitos dos outros?
Há alguém dentro do terreiro que você não convidaria para passar uma tarde com você?
Você já se pegou postando indiretas na internet, pensando em alguém do terreiro?
                Se você respondeu “sim” a algum dos itens acima, é bom verificar seus sentimentos, pois há indícios de que você ainda está com dificuldades em melhorar, perdoar, amar e ver seus irmãos com outros olhos, procurando compreender os limites e a ignorância de cada um... 
                Estou ouvindo alguém dizer: “Já tentei tratar Fulano melhor, mas ele não tem jeito!” E o seu comportamento tem que depender do comportamento do outro? Você quer ser melhor pelos outros ou para ficar em paz com a sua consciência e conseguir a tal da “evolução”? Imagine se Jesus amasse e tratasse bem somente os bons e, aos maus, retribuísse com grosseria ou desprezo? Como será que você seria tratado por ele? 
                Outros falam: “Fulano não age certo! O correto seria daquela forma!” Não espere dos outros reações que VOCÊ teria!Cada um tem um grau de entendimento e seus próprios limites! No futuro, com as consequências dos atos, é que cada um vai aprendendo mais e ampliando sua visão! E você, já está se esforçando para ver dessa forma, mais ampla? 
                Há, ainda, os que dizem: “Mas eu não sou obrigado a gostar de Fulano ou a querê-lo perto de mim!” Sim, meu filho (a), você não é obrigado a nada! Mas quem é que queria mesmo se superar e evoluir? Aliás, foi para isso que você entrou para o terreiro de Umbanda, lembra? Ninguém irá te cobrar por isso, mas até onde vai realmente sua vontade de crescer? Ela vai só até onde começam o ego e a intolerância? Bom, a solução de tudo isso é simples: basta praticar o que os seus próprios Guias (ou os dos seus irmãos, caso você ainda não incorpore) ensinam: amar, perdoar, compreender, não julgar, ajudar, etc. Fazendo assim, no final das contas todos saem ganhando! O terreiro ganha mais fraternidade; o “fulano” ganha os seus exemplos; e você ganha por estar sendo melhor, conseguindo se superar! 
                E, se com tudo isso, ainda não te convenci, leia as palavras abaixo e reflita sobre cada frase. Não pule e nem diga para você: “ah, já conheço...”. Não! Leia de verdade, e veja onde você se encaixa e o que falta encaixar. E não pense que estou falando de outra pessoa não! Estou falando de você! Pois este texto serve para todos! Ah! E depois releia tudo outra vez! 
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ÓDIO, que eu leve o AMOR; 
Onde houver OFENSA, que eu leve o PERDÃO; 
Onde houver DISCÓRDIA, que eu leve a UNIÃO; 
Onde houver DÚVIDA, que eu leve a FÉ; 
Onde houver ERRO, que eu leve a VERDADE; 
Onde houver DESESPERO, que eu leve a ESPERANÇA; 
Onde houver TRISTEZA, que eu leve ALEGRIA; 
Onde houver TREVAS, que eu leve a LUZ. 
Ó mestre, fazei que eu procure mais CONSOLAR que ser consolado; 
COMPREENDER, que ser compreendido; 
AMAR, que ser amado. 
Pois é dando que se recebe, 
é perdoando que se é perdoado,  e é morrendo que se vive 
para a Vida Eterna!   
                E só para finalizar: Nenhum de nós é perfeito! Nem eu, nem você e nem o nosso irmão de terreiro! Mas temos que nos esforçar por nos superarmos! Temos que ganhar a medalha de ouro do autocontrole! Temos que tentar fazer com que a consciência supere sempre a paixão! E não podemos terminar nossa história assumindo para nós a “Síndrome de Gabriela”, sem querermos vencer nossos limites, sem sairmos da zona de conforto, justificando nossos destemperos nas condutas dos outros e, simplesmente, aceitando passivamente a forma como somos atualmente. Não! Essa seria a Gabriela de Jorge Amado; e ela diria: “eu nasci assim, eu cresci assim e vou ser sempre assim!”. Nós não! Não mesmo! 
                Se algo não ficou claro, leia outra vez!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

NORBERTO PEIXOTO E A UMBANDA

A importância da oralidade registrada nos livros; as religiões ágrafas ( sem escrita ) tendem a desaparecer, comprova a história. A literatura de Umbanda manterá a nossa religião viva no tempo, fortalecendo os terreiros e a transmissão oral de saber. 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

OXALÁ NOS UNIU

OXALÁ NOS UNIU... Precisamos estreitar laços de diálogo entre nós umbandistas, reforçando nossas igualdades e minimizando as diferenças. Chega de separatividade intrarreligiosa e de intolerância interreligiosa. União não é fusão!!! Vamos nos aproximar mais, reforçar semelhanças, diminuir desigualdades. Momento de muita emoção. Somos todos filhos de Oxalá!!! 
Axé, Norberto Peixoto. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

"A UMBANDA NA PRAÇA"

- imagens registradas ontem a tarde, durante a 62° Feira do Livro de Porto Alegre.
...
MOMENTO 1:
AGRADECIMENTO a todos que compareceram hoje a tarde no Santander Cultural, no centro de Porto Alegre, para cantarmos juntos o HINO DA UMBANDA, na abertura da palestra versando sobre Terreiro de Umbanda - Núcleo Promotor de Aprendizagem e Saúde. Literalmente, colocamos a "Umbanda na Praça da Alfandêga" neste domingo na Feira do livro de Porto Alegre, tal o número de pessoas vestidas de branco que transitavam nos estandes.
Minha solidariedade e apreço a todos que compareceram e não conseguiram entrar na Sala Oeste do Santander, que ficou completamente lotada. Ocorre que o Plano de Prevenção à Incêndios do Corpo de Bombeiros não permite que ninguém fique em pé.
Muito, muito obrigado, pela compreensão, apoio e incentivo!!!.

MOMENTO 2:
Meu RESPEITO e GRATIDÃO a todos que compareceram ao lançamento do livro OS ORIXÁS E OS CICLOS DA VIDA na 62º Feira do Livro Porto Alegre.
É o momento cósmico de UNIÃO - o diálogo interreligioso, fortalecendo nossas igualdades e minimizando as diferenças, é exigência para que o "povo de santo", umbandistas e adeptos das religiões afro-descendentes, consiga se fortalecer para "suportar" o acirramento da intolerância que outras confissões religiosas movem contra a nossa fé. O estudo contínuo associado à prática, com ética e idoneidade, em terreiros sérios, nos abaliza para termos argumentos e nos posicionarmos frente aos atos de violência que estamos sofrendo.
Muito, muito obrigado, pela compreensão, apoio e incentivo!!!.

Axé,

Norberto Peixoto.







































HINO DA UMBANDA, na abertura da palestra versando sobre Terreiro de Umbanda - Núcleo Promotor de Aprendizagem e Saúde.

AGRADECIMENTO a todos que compareceram dia 06/11/16 a tarde no Santander Cultural, no centro de Porto Alegre, para cantarmos juntos o HINO DA UMBANDA, na abertura da palestra versando sobre Terreiro de Umbanda - Núcleo Promotor de Aprendizagem e Saúde. Literalmente, colocamos a "Umbanda na Praça da Alfandêga" neste domingo na 62° Feira do livro de Porto Alegre, tal o número de pessoas vestidas de branco que transitavam nos estandes. Minha solidadariedade e apreço a todos que compareceram e não conseguiram entrar na Sala Oeste do Santander, que ficou completamente lotada. Ocorre que o Plano de Prevenção à Incendios do Corpo de Bombeiros não permite que ninguém fique em pé. 
Muito, muito obrigado, pela compreensão, apoio e incentivo!!!

sábado, 5 de novembro de 2016

VENHA HOMENAGEAR A UMBANDA.

Prezado irmão, 
CONVIDO-O a vir cantar comigo o HINO DA UMBANDA , neste domingo, dia 06 de novembro, às 17 h e 00 min na Sala Oeste do Santander Cultural, na Rua Sete de Setembro 1028, na Praça da Alfandega, no Centro de Porto Alegre, na abertura da palestra que realizarei falando do TERREIRO DE UMBANDA - NÚCLEO PROMOTOR DE APRENDIZAGEM E SAÚDE. Neste mesmo dia às 19 h e 00 min, estarei AUTOGRAFANDO o livro OS ORIXÁS E OS CICLOS DA VIDA, na 62° FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE. Aguardo-os,
Axé, NORBERTO PEIXOTO
   
Prezado irmão, 
CONVIDO-O a vir cantar comigo o HINO DA UMBANDA , neste domingo, dia 06 de novembro, às 17 h e 00 min na Sala Oeste do Santander Cultural, na Rua Sete de Setembro 1028, na Praça da Alfandega, no Centro de Porto Alegre, na abertura da palestra que realizarei falando do TERREIRO DE UMBANDA - NÚCLEO PROMOTOR DE APRENDIZAGEM E SAÚDE. Neste mesmo dia às 19 h e 00 min, estarei AUTOGRAFANDO o livro OS ORIXÁS E OS CICLOS DA VIDA, na 62° FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE. Aguardo-os,
Axé,
NORBERTO PEIXOTO
 

sábado, 22 de outubro de 2016

1º SEMINÁRIO INTRA-RELIGIOSO - OXALÁ NOS UNIU


1º SEMINÁRIO INTRA-RELIGIOSO - OXALÁ NOS UNIU
- prazo da inscrição até 31/10.
Terreiros compartilhando saberes – Umbanda tem fundamento, mas é preciso estudar!
Objetivo : Apresentação dos saberes e vivências de Umbanda, promovendo o diálogo e fortalecendo uma cultura de estudo sistematizado inter e intra-religiosa umbandista.

VENHA PARTICIPAR - VAGAS LIMITADAS - INSCRIÇÕES ABERTAS:
contato: mae.marciatte@gmail.com
(12) 9 9118 5000

Programação:
14hs – Abertura do evento – Mãe Márcia Moreira
14hs30 – Palestra 1
Tema- Terreiro como núcleo promotor de saúde – Pai Norberto Peixoto da Casa de Umbanda Triângulo da Fraternidade de Porto Alegre RS.
15hs20 – perguntas e respostas
15hs30 – Palestra 2
Tema- Instrumentos dos orixás. Simbologia e significados na cosmovisão africana (tradição ioruba) – Deisy Mutti do grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade de Porto Alegre RS.
16hs20 – perguntas e respostas
16hs30 – intervalo
17hs – Palestra 3
Tema – A caridade na Umbanda – Mãe Leni Winck do Templo de Umbanda Vozes de Aruanda de Erechim RS.
17hs50 – perguntas e respostas
18hs – Palestra 4
Tema – Chacras, duplo etéreo e magnetismo: A fisiologia do passe – Sarita Alves do grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade de Porto Alegre RS.
18hs50 – perguntas e respostas
19hs – Mesa com debate entre os sacerdotes. Compartilhando saberes e sabores.

20hs – Encerramento

sábado, 15 de outubro de 2016

1º SEMINÁRIO INTRA-RELIGIOSO - OXALÁ NOS UNIU - Taubaté – SP 19/11/2016



INSCRIÇÕES: contato: mae.marciatte@gmail.com ou (12) 99118 5000

1º SEMINÁRIO INTRA-RELIGIOSO - OXALÁ NOS UNIU - Taubaté – SP 19/11/2016

Terreiros compartilhando saberes – Umbanda tem fundamento, mas é preciso estudar!

Objetivo : Apresentação dos saberes e vivências de Umbanda, promovendo o diálogo e fortalecendo uma cultura de estudo sistematizado inter e intra-religiosa umbandista. 

Programação:

Norberto Peixoto fala sobre o livro Os Orixás e os Ciclos da Vida e muito mais. Ainda responde perguntas da assistência.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

"INICIAÇÕES" E RITUAIS "ENSINADOS" À DISTÂNCIA - A BANALIZAÇÃO DA UMBANDA.

     A aquisição de saber não é mero conhecimento intelectual. Dá-se inquestionavelmente associando o estudo "de fora" à vivência "de dentro", à prática; que na Umbanda acontece no interior dos terreiros. Para nós, mais antigos que apoiamos os procedimentos modernos de aprendizado, é estranho e inconcebível cursos, sejam presenciais ou a distância; de formação de sacerdote de Umbanda para quem nunca pisou num axé; de consagração de Orixás e de firmezas de Exu e Pombagira sem nenhum pré-requisito (basta pagar a inscrição on line), sem pertença à uma comunidade, sem valência mediúnica do "aluno" que desconhece a participação ativa numa corrente constituída, de fato e de direito sob a Lei de Pemba. Causa estupefação cursos a distância para se aprender a fazer gira de Umbanda em casa. (sic) 
    A mera aquisição mercantilizada de conhecimento apostilado não significa predestinação para a tarefa mediúnica, magística e sacerdotal; e não deveria BANALIZAR tradições e saberes ancestrais. Somos favoráveis ao estudo. Todavia, não apoiamos a banalização da Umbanda!!! 
   Axé!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

AMACI - rito de muita emoção, preparo e axé!!!

Ontem tivemos nosso Amaci, ritual coletivo de lavagem das cabeças onde todos participam de sua preparação. A primeira parte do preparo ritual do Amaci é denominado “quinar”. Quinar as folhas significa esmagá-la com as mãos dentro da água de cachoeira, de modo a deixá-la picadinha, quase "esfarelada", bem esmagada. A quinagem permite que as substâncias da planta passem para a água sem precisar de fervura. Este ato é feito entre cânticos, objetivando a dinamização etérea do fluído vital das ervas. Logo após, as folhas quinadas ainda são piladas, concluindo-se a extração do sumo, restando uma concentrada seiva, leitosa e verde escura. 
Axé!!! 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

UMBANDA SEM ORIXÁ NÃO É UMBANDA!!!


Não seria Umbanda a incorporação; sem o brado do caboclo na mata lançando sua flecha certeira para caçar (arquétipo mítico de Oxossi), a batida no peito com o machado de madeira (arquétipo mítico de Xangô), o gestual das caboclas fazendo sua magia como se tomassem banho embaixo da queda de água na cachoeira (arquétipo mítico de Oxum), o “chilrear” choroso das caboclas do mar (arquétipo de Iemanjá), o andar curvado na dança da preta velha como se carregasse uma criança no colo (arquétipo mítico de Nanã), o braço em riste com semblante sério “imitando” a posse de uma espada em mãos num campo de batalha ( arquétipo mítico de Ogum), o linguajar pausado e amoroso do preto velho (arquétipo mítico de Oxalá), o andar ligeiro de um lado para outro de caboclo e caboclas balançando os braços (arquétipo mítico de Iansã)... 

Não nos damos conta, mas a Umbanda está repleta de atavismos benéficos que irrompem em seus médiuns, uma saudável hereditariedade ancestral repleta de características psicológicas, intelectuais e comportamentais que nos remetem inexoravelmente à sabedoria nagô, dos Orixás vindos da África, centralidade de nossa abordagem nesta obra, um roteiro de estudo a todos os interessados em desvelar esta origem ainda tão preconceituada, infelizmente por uma expressiva parte “de dentro” da própria Umbanda que se considera melhor e mais evoluída que as demais. 

- do livro OS ORIXÁS E OS CICLOS DA VIDA http://www.livrariadotriangulo.com.br/
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