A aquisição de saber não é mero conhecimento intelectual. Dá-se inquestionavelmente associando o estudo "de fora" à vivência "de dentro", à prática; que na Umbanda acontece no interior dos terreiros. Para nós, mais antigos que apoiamos os procedimentos modernos de aprendizado, é estranho e inconcebível cursos, sejam presenciais ou a distância; de formação de sacerdote de Umbanda para quem nunca pisou num axé; de consagração de Orixás e de firmezas de Exu e Pombagira sem nenhum pré-requisito (basta pagar a inscrição on line), sem pertença à uma comunidade, sem valência mediúnica do "aluno" que desconhece a participação ativa numa corrente constituída, de fato e de direito sob a Lei de Pemba. Causa estupefação cursos a distância para se aprender a fazer gira de Umbanda em casa. (sic)
A mera aquisição mercantilizada de conhecimento apostilado não significa predestinação para a tarefa mediúnica, magística e sacerdotal; e não deveria BANALIZAR tradições e saberes ancestrais.
Somos favoráveis ao estudo. Todavia, não apoiamos a banalização da Umbanda!!!
Axé!!!