É de senso
comum que quaisquer vícios do homem só podem ser extintos pelo próprio homem, e
não por simples admoestações ou advertências! O homem viciado, cuja vontade é
escrava do vício do álcool, só poderá integrar-se novamente na comunidade dos
espíritos libertos desse estigma vicioso, depois de recuperar novamente o seu
domínio mental, psíquico e físico. A libertação espiritual é processo que se
forja de dentro da alma para fora, do espírito para a matéria, da mente para o
corpo! O homem escravo do álcool só consegue retomar o comando do seu
organismo, se agir tão impiedosamente contra si mesmo, tanto quanto é
tiranizado pelo vício!
A existência humana é um estágio
rápido para o espírito treinar e dispor de sua vontade, a fim de poder criar
nas regiões espirituais, onde a vida se manifesta na sua autenticidade divina!
Sob qualquer hipótese, o homem não deve lesar o organismo físico que lhe é
confiado pelo Alto, a fim de modelar a sua própria ventura espiritual. É tão prejudicial
o alcoolismo, e disso já tinha conhecimento o povo judeu, que a Bíblia faz as
seguintes recomendações: "Não olhes para o vinho quando te começa a
parecer louro. Ele entra suavemente, mas no fim morderá como uma serpente e
difundirá o seu veneno como um balístico." E mais adiante: "Não te
queiras achar nos banquetes dos grandes bebedores" (Provérbios 23:20 e
23:31) .