Se várias pessoas reúnem-se com um
único objetivo, formado por pensamentos, objetivos e energias, forma-se uma
coletividade. Essa coletividade protege e estimula seus participantes a
seguirem as diretrizes por ela pregadas, fazendo com que se fortaleça e cresça
e, com o crescimento, torne-se maior o número de adeptos; em conseqüência desse
maior número de participantes, maior será a força de atuação dessa
coletividade.
Todos, porém, devem estar voltados
para o mesmo objetivo, para que se consiga obter o resultado mais salutar
possível. Se apenas um elemento dessa coletividade, conhecida como corrente,
desviar-se da diretriz, será
naturalmente eliminado dessa coletividade através da força das energias que a
mantém.
Se uma corrente é formada e
utilizada com objetivos chamados mágicos brancos, nunca poderão ocorrer desvios
da diretriz, isso por que um só elemento contrário a maioria dos participantes
dessa corrente mágica, romperá essa corrente, permitindo a entrada de elementos
do baixo astral em meio a essa coletividade, ocasião em que os resultados serão
os mais danosos possíveis. Esses desvios normalmente ocorrem através de
pensamentos daninhos, raivosos e egoístas em meio aos participantes da
corrente, que incapazes que são, normalmente, de perdoar e auto avaliar seus
maus instintos, vibram pensamentos extremamente negativos. Por esse motivo os
cuidados com a reforma íntima, os pensamentos e com o controle das maledicências
(falar mal das pessoas, fofocas, intrigas) devem ser grandes, não vibrando
desta forma energias contrárias a diretriz.
Toda coletividade é formada por
duas correntes, uma material e outra espiritual. As falhas sempre ocorrem na
material através de orgulhos, egos e vaidades exacerbadas.
Para conseguir trabalhar em uma
corrente de Umbanda é necessário que o adepto possua em seu coração a vontade
inerente de se melhorar e de ajudar sempre que possível. De posse desse
sentimento, o adepto não irá desviar-se da diretriz, evitando o próprio
fracasso e o seu conseqüente aumento cármico e afastamento. Não vibre coisas
contrárias ao que aprendeu, e não haverá fracassos.
Todo médium que pertencente a uma
corrente transforma-se num elo, que receberá dos demais elos, forças para
suportar grandes pressões existente no decorrer da jornada evolutiva. Para que
se mantenha a corrente forte e atuante qualquer cacique eliminará o elo fraco,
antes do rompimento e comprometimento efetivo dos demais elos, partindo do
princípio: corrigir o corrigível, afastar dos demais o incorrigível.
A conduta moral de um médium e sua
índole são as únicas coisas que ele possui ao seu alcance, para no futuro ser
feliz ou não. Infeliz daquele que aprende o certo ensina o certo e pratica o
errado. Para o plano astral, os discursos de perfeição de nada valem se os atos
não forem correspondentes ao que é dito.
É certo que todos os seres humanos
possuem falhas, porém, estamos dentro de um limite evolutivo onde, se
constatada, a má vontade em buscar o próprio progresso espiritual, dando vazão
a sentimentos negativos, levará o médium para sua derrocada, sendo absorvido
por formas de magia negativa, às quais por sua vez também são coletividades,
que geram suas forças absorvedoras.
Vale ressaltar, que quando falamos
em magia negativa, não estamos falando de cenários tenebrosos e sim de um
estado de espírito inferior que externamente pode facilmente ser mascarado com
belos ambientes, discursos corretos e sorrisos constantes.
Abraços e Luz,