Existe uma vigilância constante sobre os médiuns.
Muitos estão atentos e julgam qualquer possível falha de conduta. Nestes
momentos, citam Jesus e o Evangelho, como Espada de Dâmocles no alto das
cabeças dos medianeiros. Esquecem que ser médium não é ser "santo".
Dizia o sábio Matta e Silva: "é melhor ser um médium vaidoso que faz a
caridade do que apontar defeitos nos outros e nada fazer". Além do que, se
o médium fosse perfeito, não reencarnaria como médium.
Aos que patrulham sistematicamente e apontam falhas,
exigindo apreço e atenção para eles mesmos no sentido de sentirem-se
superiores, citando o evangelho, infelizmente conduta comum no meio evangélico
da atualidade, como verificamos na "guerra" das igrejas eletrônicas,
e até comum no meio espiritista e espiritualista judaico-cristão, creditamos
todos distante do Cristianismo Primevo, temos a dizer que o Evangelho de Jesus
e seus sublimes ensinamentos, quando citados num impulso interno movido por
desconsideração pessoal em relação a alguém, contra este mesmo alguém, serve
como areia nos olhos; machuca, espezinha e fere. É impulso do ego e distante da
vibração do Mestre, paradoxalmente invocada.
A citação de Jesus deve partir sempre do coração
consolador, misericordioso e redentor, que não revida por sentir-se
desconsiderado. Antes de citar o Sublime Peregrino, observe se as letras não
são um punhado de areia jogada nos olhos do outro.
Reflitamos a respeito!!!