Aquele grupo, denominado Caminheiros, constituído de 12 (doze) pessoas, havia se desligado recentemente de uma casa, dita espírita Kardecista. Até aí nada demais, pois cada grupo pode defender seus pontos de vista da forma que achar melhor, trabalhando onde bem entender, a não ser pelo fato de no estatuto da referida casa constar o compromisso de divulgar e levar o conhecimento da codificação Kardecista, a quem dela queira se esclarecer, o que era distorcido por alguns que se diziam apômetras e não espíritas.
Desta forma, como alguns membros da casa disputavam o “poder”, sobre o que não sabemos, pois em matéria de espiritualidade este assunto é um tanto controvertido, sendo muita pretensão, ou ignorância nossa, afirmar categoricamente que os encarnados detêm o poder de comandar os amigos da luz. Já em relação ao lado das sombras, aqueles que se acham poderosos, normalmente são manipulados sub-repticiamente pelas entidades sombrias para dar vazão aos seus interesses escusos. Enredando-se assim, ambos os lados, encarnados e desencarnados, em conluios difíceis de resolver entre os personagens que ora se encontram aqui ora acolá.