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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Influência negativa do Pai ou Mãe de Santé sobre seus iniciados - A Mão de Vumi ou de Defé.


      A Mão de Vumi ou Mão de Defé é a influência espirítico-mediúnico ne­gativa do Pai ou Mãe de Santé sobre um filho ou filha de santo que foram iniciados por eles e que permanecem sobre os mesmos, após o desencarne desse Pai ou Mãe de Santé.
      Essa Mão de Vumi nada mais é que o entre­laçamento espirítico-mediúnico deste filho ou filha de santo às más ações espirituais do dito Pai ou Mãe de Santé, quan­do os mes­mos estavam encarnados (esse Pai ou Mãe de Santé). Tem como ações negativas as práticas de rituais para a destruição de alguém, magia negra para separações de casais, desempregos, que­das morais etc., ficando assim os participantes de tais rituais presos, como devedores que são, às falanges negras evocadas para a execução de tais trabalhos, essa é a Lei.
     No entanto, afirmamos aqui que: não há cobranças para aqueles filhos ou filhas de santo que pertenceram à corrente desses Pais ou Mães de Santé infratores espirituais ou partici­param de tais trabalhos de forma ingênua, sem saber o que estavam fazendo, sem ter ideia da consequência dos mesmos.
     Os Tribunais do Astral são justos e jamais condenam inocentes. Portanto, não há necessi­dade de ritual de retirada de Mão de Vumi para estes que estão dentro deste caso, bastando um Batismo de Lei, de forma correta, e uma boa cobertura espiritual para resolver.
     Já para os participantes conscientes do mal que estavam fazendo, desde que sinceramente arrependidos (os Tribunais do Astral estão vigi­lantes), existem rituais próprios para a retirada da Mão de Vumi (um quando o Pai ou Mãe de Santé ainda estão encarnados, e um outro para quando os mesmos já desencarnaram).
     Esses rituais são segredos da Magia de Umbanda, que apenas alguns iniciados e inicia­das conhecem e que, sendo convenientemente aplicados, dão resultado positivo e livram os sinceramente arrependidos desse vínculo ou ligação. Mas não os livram, por exemplo, de seus karmas individuais. Esses todos nós temos que cumprir. Que Oxalá possa nos abençoar.

Por Maurício Omena (Yracuera) - Dirigente da Tenda Estrela do Mar – Transcrito do Jornal Clarim de Aruanda. Julho e agosto de 2012.
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