A Mão de Vumi ou Mão de Defé é a
influência espirítico-mediúnico negativa do Pai ou Mãe de Santé sobre um filho
ou filha de santo que foram iniciados por eles e que permanecem sobre os
mesmos, após o desencarne desse Pai ou Mãe de Santé.
Essa Mão de Vumi nada mais é que o entrelaçamento
espirítico-mediúnico deste filho ou filha de santo às más ações espirituais do
dito Pai ou Mãe de Santé, quando os mesmos estavam encarnados (esse Pai ou
Mãe de Santé). Tem como ações negativas as práticas de rituais para a
destruição de alguém, magia negra para separações de casais, desempregos, quedas
morais etc., ficando assim os participantes de tais rituais presos, como
devedores que são, às falanges negras evocadas para a execução de tais trabalhos,
essa é a Lei.
No entanto, afirmamos aqui que: não há
cobranças para aqueles filhos ou filhas de santo que pertenceram à corrente
desses Pais ou Mães de Santé infratores espirituais ou participaram de tais
trabalhos de forma ingênua, sem saber o que estavam fazendo, sem ter ideia da
consequência dos mesmos.
Os Tribunais do Astral são justos e jamais
condenam inocentes. Portanto, não há necessidade de ritual de retirada de Mão
de Vumi para estes que estão dentro deste caso, bastando um Batismo de Lei, de
forma correta, e uma boa cobertura espiritual para resolver.
Já para os participantes conscientes do
mal que estavam fazendo, desde que sinceramente arrependidos (os Tribunais do
Astral estão vigilantes), existem rituais próprios para a retirada da Mão de
Vumi (um quando o Pai ou Mãe de Santé ainda estão encarnados, e um outro para
quando os mesmos já desencarnaram).
Esses rituais são segredos da Magia de
Umbanda, que apenas alguns iniciados e iniciadas conhecem e que, sendo
convenientemente aplicados, dão resultado positivo e livram os sinceramente
arrependidos desse vínculo ou ligação. Mas não os livram, por exemplo, de seus
karmas individuais. Esses todos nós temos que cumprir. Que Oxalá possa nos
abençoar.
Por
Maurício Omena (Yracuera) - Dirigente da Tenda Estrela do Mar – Transcrito do Jornal Clarim
de Aruanda. Julho e agosto de 2012.