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sexta-feira, 22 de março de 2013

Encostos - espíritos desocupados e mal intencionados.


Encosto é nome usado no meio espiritualista quando um espírito desencarnado, que vive à toa no astral, se aproxima do encarnado para sugar sua energia, seja ela boa ou ruim.

Esse espírito de má índole poderá ser mandado por alguém mal intencionado, trabalho feito, neste caso há um pagamento para o serviço “de prejudicar” o indivíduo, ou então, ele foi atraído, se achegou se sentiu bem aconchegado e ficou junto.

Ambos os casos, o espírito enconsta, literalmente, na aura do encarnado, usufruindo das energias que são movimentadas pelos chacras, passando a sugar essa energia, seja ela de teor benéfico ou nocivo.

Esta atração, muitas vezes inconsciente, proporcionada pelo encarnado passará a ser uma bela fonte de alimento para o espírito, se beneficiando numa ação de vampirismo, o máximo tempo possível. Ele sugará uma parte da luz própria do indivíduo, como também, a energia que move os sentimentos, pensamentos e emoções. Seria como o pulgão que suga a seiva da planta, tirando aos poucos a vitalidade ou, então, como verme num mamífero.

Esta energia desviada saciará a sede e os desejos do espírito atraído e em troca devolverá vibrações ruins e, ainda, tentará sugestionar a pessoa a cometer atos que não condizem com as suas atitudes habituais. Por exemplo: beber mais, fumar mais um, bater na família, roubar, brigar, enfim um descontrole das suas ações.

Estas vibrações ruins desequilibrarão o campo emocional do encarnado como, também, refletirão no corpo físico as mesmas dores que o desencarnado está sentindo. São aquelas doenças inexplicáveis do ponto de vista médico.

O encosto não vive só de luz. Ele, também, se alimenta de energias emitidas por bebidas, drogas, pensamentos maldosos e depressivos, como, também, de sentimentos baixos como inveja, raiva, tristeza. Qualquer coisa que emite vibrações baixas. Eles querem ter satisfeito os desejos ou vícios que tinham quando estavam vivos. Detalhe: alguns não sabem que morreram. Então, ambientes onde rola muita bebida, droga atraem aqueles que viveram neste mundo.

Se o encosto for colocado por outrem no campo da pessoa com a finalidade prejudicar, neste caso vingança, o espírito se deliciará com a queda do encarnado, rindo, se divertindo dos momentos de sofrimento. Se, por acaso, for atraído por sintonia chorará junto, participará das brigas, das discussões e, se possível, defenderá o seu amigo encarnado que sofre como ele.

Tanto encosto colocado ou atraído, se não houver uma mudança de padrão, por parte do encarnado, ampliarão os desequilíbrios físico-mental-emocional, passando de uma obsessão simples para uma obsessão tipo subjugação: quando o encarnado não mais raciocina nem age por si mesmo, agindo como marionete do(s) espírito(s).

Qual é a solução?

Oração é uma das opções para afastar o espírito, ela cria em volta da pessoa uma proteção muito forte que fará que o espírito se afaste e não venha a agir sobre ela. Porém, ele continuará a vagar por aí e poderá voltar assim que a energia da oração se dissipar.

Outra opção passe e outras técnicas de desobsessão. O espírito será retirado do campo energético do indivíduo e encaminhado para um hospital-escola ou devolvido para os maiorais, sendo muitas vezes castigados por não ter tido sucesso na empreitada de derrubar o indivíduo. Mas precisamos lembrar que o número de desencarnados é bem maior que o número de encarnados.

O que queremos dizer é que se estamos com encosto e houve um encaminhamento através do passe, outros espíritos, na mesma vibração, poderão encostar-se, se não modificarmos nosso padrão energético. Salientando que o responsável pela atração somos nós.

Precisamos aprender a nos conhecer, a reconhecer os pontos mais delicados do nosso ser que poderá ser gatilho para as obsessões. Procurar trabalhar no sentido de transformar, reforçar para não facilitarmos a entrada às obsessões.

As dificuldades na vida existem como método de aprendizagem e aperfeiçoamento. Por mais difícil que seja a situação, tentar visualizar e se fortalecer no lado positivo.

Estar no negativo por alguma circunstância pontual é normal, mas ser negativo grande parte do tempo é um perigo.

Ser ranzinza, depressivo, ser briguento e não fazer nada para modificar o padrão de pensamentos e sentimentos ruins, estaremos sendo como imãs para os espíritos inferiores.

Para qualquer ação no dia-dia: teremos um anjinho no ombro direito, nos falando no ouvido, nos impulsionando para realização do bem. Em contrapartida, no ombro esquerdo encontraremos a figura do diabinho nos convencendo a fazer a maldade, nos induzindo às discussões, trapaças e ao desânimo. Cabe a cada um de nós escolhermos, se é o anjinho ou o demônio que iremos seguir.


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