Encosto
é nome usado no meio espiritualista quando um espírito desencarnado, que vive à
toa no astral, se aproxima do encarnado para sugar sua energia, seja ela boa ou
ruim.
Esse
espírito de má índole poderá ser mandado por alguém mal intencionado, trabalho
feito, neste caso há um pagamento para o serviço “de prejudicar” o indivíduo,
ou então, ele foi atraído, se achegou se sentiu bem aconchegado e ficou junto.
Ambos
os casos, o espírito enconsta, literalmente, na aura do encarnado, usufruindo
das energias que são movimentadas pelos chacras, passando a sugar essa energia,
seja ela de teor benéfico ou nocivo.
Esta
atração, muitas vezes inconsciente, proporcionada pelo encarnado passará a ser uma
bela fonte de alimento para o espírito, se beneficiando numa ação de vampirismo,
o máximo tempo possível. Ele sugará uma parte da luz própria do indivíduo, como
também, a energia que move os sentimentos, pensamentos e emoções. Seria como o
pulgão que suga a seiva da planta, tirando aos poucos a vitalidade ou, então,
como verme num mamífero.
Esta
energia desviada saciará a sede e os desejos do espírito atraído e em troca devolverá
vibrações ruins e, ainda, tentará sugestionar a pessoa a cometer atos que não
condizem com as suas atitudes habituais. Por exemplo: beber mais, fumar mais
um, bater na família, roubar, brigar, enfim um descontrole das suas ações.
Estas
vibrações ruins desequilibrarão o campo emocional do encarnado como, também, refletirão
no corpo físico as mesmas dores que o desencarnado está sentindo. São aquelas doenças
inexplicáveis do ponto de vista médico.
O
encosto não vive só de luz. Ele, também, se alimenta de energias emitidas por
bebidas, drogas, pensamentos maldosos e depressivos, como, também, de
sentimentos baixos como inveja, raiva, tristeza. Qualquer coisa que emite
vibrações baixas. Eles querem ter satisfeito os desejos ou vícios que tinham
quando estavam vivos. Detalhe: alguns não sabem que morreram. Então, ambientes
onde rola muita bebida, droga atraem aqueles que viveram neste mundo.
Se
o encosto for colocado por outrem no campo da pessoa com a finalidade prejudicar,
neste caso vingança, o espírito se deliciará com a queda do encarnado, rindo,
se divertindo dos momentos de sofrimento. Se, por acaso, for atraído por
sintonia chorará junto, participará das brigas, das discussões e, se possível,
defenderá o seu amigo encarnado que sofre como ele.
Tanto
encosto colocado ou atraído, se não houver uma mudança de padrão, por parte do
encarnado, ampliarão os desequilíbrios físico-mental-emocional, passando de uma
obsessão simples para uma obsessão tipo subjugação: quando o encarnado não mais
raciocina nem age por si mesmo, agindo como marionete do(s) espírito(s).
Qual
é a solução?
Oração
é uma das opções para afastar o espírito, ela cria em volta da pessoa uma
proteção muito forte que fará que o espírito se afaste e não venha a agir sobre
ela. Porém, ele continuará a vagar por aí e poderá voltar assim que a energia
da oração se dissipar.
Outra
opção passe e outras técnicas de desobsessão. O espírito será retirado do campo
energético do indivíduo e encaminhado para um hospital-escola ou devolvido para
os maiorais, sendo muitas vezes castigados por não ter tido sucesso na
empreitada de derrubar o indivíduo. Mas precisamos lembrar que o número de desencarnados
é bem maior que o número de encarnados.
O
que queremos dizer é que se estamos com encosto e houve um encaminhamento
através do passe, outros espíritos, na mesma vibração, poderão encostar-se, se
não modificarmos nosso padrão energético. Salientando que o responsável pela
atração somos nós.
Precisamos
aprender a nos conhecer, a reconhecer os pontos mais delicados do nosso ser que
poderá ser gatilho para as obsessões. Procurar trabalhar no sentido de
transformar, reforçar para não facilitarmos a entrada às obsessões.
As
dificuldades na vida existem como método de aprendizagem e aperfeiçoamento. Por
mais difícil que seja a situação, tentar visualizar e se fortalecer no lado
positivo.
Estar no negativo por alguma
circunstância pontual é normal, mas ser negativo
grande parte do tempo é um perigo.
Ser
ranzinza, depressivo, ser briguento e não fazer nada para modificar o padrão de
pensamentos e sentimentos ruins, estaremos sendo como imãs para os espíritos
inferiores.
Para
qualquer ação no dia-dia: teremos um anjinho no ombro direito, nos falando no
ouvido, nos impulsionando para realização do bem. Em contrapartida, no ombro
esquerdo encontraremos a figura do diabinho nos convencendo a fazer a maldade,
nos induzindo às discussões, trapaças e ao desânimo. Cabe a cada um de nós escolhermos,
se é o anjinho ou o demônio que iremos seguir.