Embora iniciado nos ritos externos, somente a vivência prática que o tempo traz, fará do adepto a uma determinada filosofia iniciática um verdadeiro mestre de si mesmo, com humildade conquistando sua independência espiritual de dentro para fora e tornando-o potencialmente uma consciência divina - "Vós Sois Deuses" sentenciou Jesus.
A busca do Êxtase Sagrado, transe de possessão ou estados alterados de consciência, sempre estiveram intimamente ligados à
prática iniciática, em todas as tradições espirituais e religiosas das mais diversas
civilizações e nações da Terra.
A iniciação significa admissão aos Mistérios confiados a
determinadas Hierarquias que tinham nos sacerdotes - hierofantes - os responsáveis por
determinados ensinamentos e práticas.
Quando mencionamos Espiritualidade, fica bem claro que não
se trata aqui de um fazer solitário apoiado por convicções individuais, pois
ninguém nasceu “ pronto” e a evolução
humana tem sido uma longa corrente onde cada elo tem o seu papel importante e
impulsionador, para que cada um vá mais adiante.
Muitas iniciações aos Mistérios se perderam com o declínio
das diversas nações e outras se mantiveram secretas, em virtude da
perseguição promovida pela inquisição. Por outro lado, após este período de
obscurantismo, a Era de Aquário vem reavivar e popularizar essas práticas,
tornando mais abrangente a sua atuação.
Embora cada Ordem ou Linha Iniciática tenha sua identidade própria, os propósitos são semelhantes. A finalidade principal de uma iniciação é o processo de expansão de consciência, fazendo com que os corpos se alinhem para se tornarem extensão das energias criadoras na Terra. Iniciações são marcos na trajetória da consciência rumo a sua origem. É um caminho de transcendência das limitações materiais para acesso a níveis suprafísicos, superiores.
Seus rituais são cerimônias de “passagem” que permitem ao neófito adentrar uma realidade até então desconhecida. Neles ele terá oportunidade de demonstrar uma série de atributos e o comprometimento em estudar e praticar os princípios ali apresentados.
Dele espera-se que mantenha o discernimento necessário para fazer desabrochar sua inteligência espiritual e exercer sempre a liberdade do seu livre-arbítrio. Embora respeitando e submetendo-se à hierarquia dos seus maiores, só o domínio pleno de si mesmo através do auto-conhecimento e a liberdade da sua alma poderão fazer frente aos embates com as forças ocultas com as quais frequentemente se defrontará.
Mesmo iniciado nos ritos externos, somente a vivência prática que o tempo traz, fará do adepto um verdadeiro mestre de si mesmo, com humildade conquistando sua independência espiritual de dentro para fora e tornando-o potencialmente uma consciência divina - "Vós Sois Deuses" sentenciou Jesus.