Por Norberto
Peixoto.
As religiões são múltiplas, polifônicas, variadas. Analisando
2 (duas) das diversas origens da Umbanda, a africana e a indígena, constatamos
que na África não existe o mesmo culto entre duas tribos,
dois locais diferentes, da mesma forma entre os silvícolas brasileiros. A
oralidade e a ancestralidade multiplicaram as possibilidades da magia, e às
vezes em uma mesma comunidade ou região cada família cultua o Sagrado de um
modo. Isto, no Brasil, se expandiu ainda mais, pois cada terreiro umbandista é
uma irmandade espiritual e livre para conduzir-se teologicamente. Não vejamos a
diferença como erro, mas como riqueza. Não há um só jeito de se organizar
liturgicamente o culto aos Orixás e aos Falangeiros – Guias e Mentores. Existe
sim uma mesma essência que nos enraíza na Umbanda: a manifestação do espírito
para a caridade. O que acontece é o seguinte, existem acomodações ritualísticas
em volta deste núcleo duro e o que se afasta da manifestação do espírito para a
caridade não é Umbanda. Simples assim.
Os espíritos na Umbanda, seus Guias e Mentores, falam aconselhando as criaturas da Terra, normalmente, como se estivessem “encarnados” em seus médiuns, através dos transes ou estados alterados de consciência. Esta é uma característica marcante que nenhuma outra religião planetária apresenta com a mesma intensidade que vivenciamos na Umbanda. E notemos, que se entre os espíritos luminares da Umbanda não há codificação e sim uma rica pluralidade quando eles nos instruem sobre a religião, basta verificarmos na literatura mediúnica a diversidade de acomodação ritual – forma – de um para outro autor do lado de lá, obviamente que no lado de cá não haverá um autor que preponderará sobre os demais, impondo uma forma ritual de Umbanda a todos os demais.
Os espíritos na Umbanda, seus Guias e Mentores, falam aconselhando as criaturas da Terra, normalmente, como se estivessem “encarnados” em seus médiuns, através dos transes ou estados alterados de consciência. Esta é uma característica marcante que nenhuma outra religião planetária apresenta com a mesma intensidade que vivenciamos na Umbanda. E notemos, que se entre os espíritos luminares da Umbanda não há codificação e sim uma rica pluralidade quando eles nos instruem sobre a religião, basta verificarmos na literatura mediúnica a diversidade de acomodação ritual – forma – de um para outro autor do lado de lá, obviamente que no lado de cá não haverá um autor que preponderará sobre os demais, impondo uma forma ritual de Umbanda a todos os demais.