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Sete (7) dicas para se minimizar esta "erva" daninha...A FOFOCA!!!
A
FOFOCA pode arruinar com o clima em qualquer ambiente, gerar conflitos e
destruir reputações de pessoas e de casas. Enquanto para alguns, fuxicar é um
hábito inofensivo, basta o comentário ser negativo que já está se fazendo
fofoca. Enquanto se observa e se combate o ato de fofocar como sendo falar mal
de alguém, esquecemos que também é tão fofoqueiro quem dá ouvidos a quem fala
mal.
Sam
Chapman é consultor e autor do livro “A empresa livre de fofoca", voltado
para ambientes de negócios, mas que tem orientações que servem muito bem às
relações dentro da Umbanda. Confira sete dicas extraídas da publicação e
adaptadas as comunidades terreiros umbandistas, que podem livrar o ambiente das
fofocas.
1.
EVITE SE ENVOLVER
Controlar
o que as pessoas ao seu redor falam ou fazem é uma tarefa quase impossível. Não
há como conter o fluxo de informação, ainda mais em um ambiente com muitas
pessoas. A solução é evitar completamente a fofoca, tanto na hora de
transmiti-la como na hora de ouvi-la. O que se fala nos corredores e vestiários
deve ser tão vigiado quanto as fofocas fora do templo e salas de conversação
das redes sociais, para não cairmos na armadilha da maledicência fofoqueira.
2.
ESTABELEÇA UM ACORDO ENTRE TODOS
Não
importa se o acordo for formal e escrito, ou descontraído e oral. O importante
é combinar algumas coisas com os colaboradores da casa, como por exemplo um
REGIMENTO INTERNO. É indispensável ter-se atitude para se interromper os boatos
assim que eles forem ouvidos, mantendo-se a harmonia no ambiente do terreiro.
Dispositivos formais escritos ajudam bastante a administrar possíveis conflitos
interpessoais.
3.
DEIXE AS PESSOAS À VONTADE
Disciplina
não é ser mudo. Todos precisam se sentir à vontade para compartilhar
sentimentos de maneira aberta e honesta, olho no olho. Quando as relações são
baseadas na transparência, não há necessidade de fofocar nem de esconder nada.
Tem dúvida, procure seu dirigente e converse com ele.
4.
COMPARTILHE MAIS EMOÇÕES POSITIVAS
Compartilhar
emoções positivas é mais importante do que fazer o mesmo com as negativas.
Assim como sentimentos negativos guardados causam incômodo, não dividir coisas
boas pode levar ao arrependimento. É como ter perdido a chance de dizer “eu te
amo” a alguém querido que não está mais entre nós. Você pode sentir muita
afinidade com um de seus colegas sem jamais dizer algo, por exemplo.
Compartilhar emoções positivas estimula a criação de um ambiente melhor, mais
prazeroso de conviver e livre de fofoca.
5.
PENSE ANTES DE FALAR
Nossa
memória se baseia no filtro da nossa visão dos fatos, não na realidade. Por
isso, podemos ter uma opinião tendenciosa sobre um determinado assunto, como
por exemplo enxergar defeitos nos dirigentes, o que deve ser encarado com
normalidade, pois são seres humanos como todos os demais. Se um membro ou
dirigente da casa fez algo que o incomodou, converse com ele e descreva
respeitosamente o ocorrido. Sentimentos são subjetivos e o seu ponto de vista
pode ser contestado fraternalmente, fazendo-o rever o ponto de vista
equivocado.
6.
MENOS QUEIXAS E MAIS SOLICITAÇÕES
Reclamações
têm conotações negativas e, por isso, podem virar fofoca. Mas é possível transformá-las
em solicitações positivas. Nem todo pedido será atendido, mas as pessoas
passarão a prestar mais atenção no que você diz. É melhor pedir algo que o faça
feliz do que se lamentar e não tomar uma atitude. Lembre também que o terreiro
é feito por cada um de nós, então se queremos algo melhor, é nosso dever, nos
empenhar na construção dessas melhorias.
7.
MANTENHA O EQUILÍBRIO
Se
você sente muita pressão dentro do terreiro e acredita que passa horas
excessivas nele, a chance de ficar amargurado e mal humorado é grande, assim
reveja sua participação na comunidade, solicitando um tempo de afastamento para
refletir. Pessoas descontentes reclamam e fofocam mais e abrem sérias brechas
para sintonias inferiores e obsessões espirituais. O equilíbrio entre a vida
religiosa e pessoal é essencial para assegurar a disposição e satisfação no
trabalho mediúnico. Sem entrega por amor no que estamos fazendo, todo o esforço
será em vão aos olhos dos Orixás, Guias e Falangeiros que nos assistem.
FEITIÇO
VERBAL
O
homem é um espírito ou núcleo espiritual, que centraliza em si todos os tipos
de forças imanentes aos diversos planos da vida.
Quando
o espírito pensa, ele agita todos os campos de forças que baixaram
vibratoriamente até atingir o seu perispírito e o corpo físico; assim, projeta
em todas as direções energias benfeitoras ou malévolas, criadoras ou
destrutivas, segundo a natureza dos seus pensamentos e sentimentos.
A
palavra, portanto, é a manifestação sonora, para o mundo exterior, do
sentimento ou pensamento gerado no plano oculto do ser.
A
palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens.
Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela se reveste
de igual cota de matéria sutilissíma do éter físico, sobre aquilo que ela define.
O
enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna,
maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. A carta
anônima e até mesmo a reticência de alguém quando, ao falar, dá azo a
desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento.
O seu autor é responsável perante a Lei do Carma e fica sujeito ao “choque de
retorno” de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a
resultar das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
Quando
a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota
dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal
com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo
caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e
apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais
vigoroso do que o de sua força original. O malefício verbal segue o seu curso,
pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!
A
mobilização de forças através do verbo é predominantemente criadora (*), é uma
ação de feitiçaria de consideráveis prejuízos futuros para o seu próprio autor,
pois as palavras despertam ideias e estas produzem a convergência de forças
repulsivas que se acasalam à natureza do pensamento e do sentimento tanto de
quem fala como de quem ouve.
RAMATÍS,
Magia de Redenção (Ed.do Conhecimento).
(*)
Vide o capítulo “Ante o Serviço” da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André
Luis, em que a praga paterna deu origem à paralisia do braço do filho
desnaturado.
FONTE: FANPAGE DA AFRAM.