A Umbanda, pouco a pouco, oferece aos seus prosélitos os conhecimentos de doutrinas como o Espiritismo, Esoterismo, a Teosofia, Rosa-Cruz e Yoga. Alguns terreiros já se estruturam em templos religiosos, de arquitetura apropriada à grande freqüência, revelando o bom gosto e o conforto das coisas modernas. As imagens de escultura primitiva são substituídas por um belo artesanato; os cavalos e cambonos apresentam-se em trajes limpos, que inspiram simpatia. Surge o método e a disciplina, com dias apropriados para trabalhos de desmanche, de desobsessões e de curas, proporcionando-se o ambiente adequado a cada gênero de obrigações espirituais. Em certas tendas já se faz o estudo atencioso da obra de Oxalá, ou Jesus, que passou sobre a Terra sofrendo o martírio da cruz para salvar os homens. Alguns umbandistas, homens estudiosos e universalistas, preocupados com o aperfeiçoamento do "homem interno" já intentam trabalhos sem qualquer fetichismo na busca da união divina pelo desprendimento da matéria.
A Umbanda evolui através do seu mediunismo ostensivo e fenomênico, mas surpreende os céticos e desperta os indiferentes, preparando-os mais facilmente para os próprios eventos de esclarecimento espiritual empreendido por Allan Kardec!
Ramatís em 1967 no capítulo sobre Umbanda - do livro "A Missão do Espiritismo".