Sabemos que os Orixás estão no interior de cada ser
humano, assim como um dedal de água do mar contem todas as propriedades do
oceano. Entendemos a necessidade de despertar estas Forças Sagradas em cada médium
umbandista e que neste processo de despertamento são importantes – não indispensáveis
- os objetos simbólicos.
A Pedra Sagrada – Mineral – do Orixá assentado e consagrado
no chão do terreiro não é mera regra de imaginação. Tem força magnética,
irradiadora, e os Guias Astrais abrem portais de passagem na contraparte
etérea, atuando ativamente numa disposição harmônica com todos os Orixás “assentados”
no Espaço Sagrado. O valor de uma Pedra Sagrada
de Orixá – Otá - não pode ser percebida
nem sentida por um observador externo, porque não é aparente, quando visto
pelos curiosos ou não iniciados na religião de Umbanda e para eles é só um
objeto simbólico. Todavia, mesmo sendo valiosos objetos condensadores vibratórios de grande
valia rito-litúrgica e magística, não são indispensáveis, pois o mecanismo fundamental da
manifestação espiritual na Umbanda é a mediunidade.
Os nossos Guias e Orixás
amparadores não nos abandonarão se não tivermos o elemento fetiche, simbólico.
Não se deixe iludir com ameaças ilusórias, tenha fé, os Orixás, aspectos irradiadores
do Deus Criador que é Todo Amor, por sua imanência, sempre estarão contigo e não nos punem nem castigam, quer você acredite
ou não. Assim como o pastor que acredita que sem a bíblia embaixo do braço não
terá proteção, assim é o médium que tem medo de ficar desamparado sem as Pedras
Sagradas dos Orixás – falta-lhes a fé interiorizada - e a partir do estado psicológico amedrontado e inseguro, aí sim abrem a sintonia para assédios espirituais com presenças intrusas malfeitoras.