Devemos entender que embora Jesus tenha sido o Maior Sábio, dentre todos os homens que habitaram a Terra, o Mestre Nazareno foi enviado por Deus para especificamente deixar a derradeira mensagem do Evangelho capaz de libertar os homens dos ciclos reencarnatórios, quando exercitarem o mandamento que diz: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Os pormenores regentes da vida espiritual,
embutidos nos seus ensinamentos, foram deixados para que os futuros mensageiros
patrocinassem os detalhamentos desses conteúdos, em intensidades sempre
correspondentes á compreensão da humanidade terrena, nos tempos em que forem
divulgados.
Diante da realidade, á respeito do Ser
Sublime que é Jesus, porque a incoerência em pensar, ou acreditar que a obra
base da doutrina espírita, coordenada por Allan Kardec, não comporte
acréscimos, se este mensageiro, ainda distante da magistral competência de
Jesus, tenha sido enviado pelo Alto para codificar os ensinamentos da doutrina
dos espíritos, cujo conteúdo foi ditado por seres também ainda distantes do
poderio e da sabedoria do Mestre Nazareno.
Assim, usando o bom senso, e racionalizando
o processo estruturado pelo Alto Comando Sideral para direcionar a evolução do
Planeta Terra, chegaremos ao entendimento de que não é ofensa, nem desmérito, a
qualquer que seja o mensageiro dos ensinamentos sobre o mundo espiritual, se
acreditar que, mais tarde virá outro e mais outro acrescentar algo em sua
mensagem, em atendimento ás necessidades dos mais capacitados ao aprimoramento
espiritual, por meio de novas elucidações sobre o além túmulo.
A doutrina dos espíritos, o Espiritismo,
segue lei regente em todo Universo, que é a do aprimoramento de toda a Criação
de Deus. Portanto se acalmem os fieis espíritas sectaristas e ortodoxos,
defensores da crença de que somente devem ser validados os escritos oriundos
das obras do grande codificador do Espiritismo Allan Kardec.
Os espíritas sensatos, não devem somente
atentar para enaltecer o nome do codificador, mas sim, devem se unir para
valorizar a grande obra edificada por ele, e colaborar em seu aprimoramento,
agregando á ela os novos conceitos que surgem, tão somente enviados á Terra por
permissão do Alto e sobre tudo por Deus que a tudo dirige, permite ou impede.
Quanto às mensagens de Ramatís, vejamos
porque considerá-las: Primeiramente, devemos considerar que se Ramatís já
alcançou a marca considerável de 31 obras, sem dúvida quem usar o bom senso, há
de convir que, se assim ocorreu foi sob a permissão dos Maiorais, designados
para disciplinar, indicando a época, a dosagem, e quem se incumbirá de revelar
a mensagem, renovadora ou que complementem antigos ensinamentos.
As mensagens de Ramatís, realmente são
inovadoras. Ele tem o compromisso, o envolvimento com uma coletividade no
Espaço, e com muitos que estão estagiando no ciclo carnal, sendo sua conduta
regida por um carma grupal. Ramatís é referência de estudo para muitos que são
simpáticos aos seus escritos, tendo um comprometimento com os maiorais
sidéreos, nesse sentido esclarecedor.
Podemos confiar sim nas mensagens desse
espírito iluminado, visto que já livre da obrigação da reencarnação, continua
desde os tempos da velha Atlântida, a colaborar na formação, de mentes mais
aprimoradas no sentido do conhecimento das Verdades Universais, embora para nós
ainda distantes do sentido real, mas aos poucos passadas para seus
simpatizantes de forma a implantar na cultura ocidental, os conhecimentos
milenares da filosofia oriental.
Nas obras de Ramatís, Mensagens do Astral,
no Capítulo Explicando, e Evolução no Planeta Azul, no Capítulo 4 – Orixás –
vibrações cósmicas, se pode conhecer a grandiosidade desse espírito, e ampliar
a confiabilidade que ele nos transmite, pela suas vivências nas lides nos
mundos físico e espiritual, conquistando nesses milênios a competência para nos
ensinar sobre a vida do espírito imortal.
Cada consciência segue seu livre-arbítrio,
criando sua liberdade de ação, ampliando seus conhecimentos, ou estacionando,
segundo o direcionamento que der á seus atos de conformidade com seus ideais,
ou como que julga ser o mais proveitoso para o aperfeiçoamento do seu espírito.
A verdade está acima das opiniões e pontos de vistas particulares, das
doutrinas, técnicas e religiões da Terra, e muito menos á vontade dos homens.
A evolução dos conteúdos ramatisianos, é
patente, quando analisamos o conteúdo sobre a formação do corpo espiritual na
obra Elucidações do Além em comparação ao mesmo enredo, na obra Vozes de
Aruanda. Na primeira, limita-se ao dizer que para aquele momento satisfazia o
entendimento de que a manifestação do espírito na Terra era realizada pelo
complexo formado pelo perispírito, duplo etérico e corpo físico. Na segunda
obra citada, para enriquecer nossos conhecimentos esotéricos, temos uma
ampliação do conceito sobre o corpo espiritual.
Assim a manifestação do espírito no âmbito
físico, é descrito de maneira mais abrangente, relatando que se faz por meio de
um complexo formado pelos corpos: Físico, Etérico, Astral, Mental Inferior,
Mental Superior, Búdico e Átmico.
Essa é uma demonstração da renovação e da
ampliação, dos ensinamentos de Ramatís, assim como esta reformulação do
conceito sobre o corpo espiritual, também encontraremos muitos outros
conhecimentos novos, sobre temas até então não foram comentados por outros
mensageiros.
Ramatís está incumbido de oferecer na
atualidade um curso de aperfeiçoamento aos espíritos, seus seguidores de
outrora, e para os novos adeptos, que aos poucos vão compreendendo e
simpatizando com suas mensagens. É a lei da renovação em ação, na qual, tudo
tende a se modificar, ou se constituir em formas mais apuradas e atraentes.
Na Doutrina dos Espíritos, a lei da
transformação também está atuante. Entendam os intransigentes, aqueles que
temem a dissolução doutrinária, pela infiltração de informações complementares,
ou novos ensinamentos esclarecedores sobre a evolução do espírito, que na vida
oculta aos nossos olhos, entidades do quilate de Allan Kardec e Ramatís, como
muitos outros, não endossam as intrigas ou disputas entre os encarnados que
empunhando bandeiras, defendem a posse de ser detentor da verdade.
Essas entidades entendem que a evolução dos
homens, é coisa de difícil conquista, e sempre unidos colaboram para que o
entendimento esteja presente entre nós para que seja abreviado o tempo em que
falaremos a mesma linguagem, e teremos como objetivo, vibrar na freqüência do
Cristo, para que possamos unidos, caminharmos sem atropelos em direção ao Pai.
Vamos entender que, a doutrina dos
espíritos, chegou á Terra, marcando uma nova era na evolução do homem terreno.
Sem prévia atitude de rejeição, vamos estudar as novas propostas, verificar as
fontes de origens e sob a análise que dispensa a simpatia que aniquila o uso da
razão, roguemos ao Alto que nos inspire a compreender o que há de melhor nas
comunicações vinda do mundo dos espíritos, para podermos realmente crescer, nos
desviando do perigo da crença ilusória que detém o homem no mundo da matéria.
Os que validam somente os escritos que
compõem a codificação, estão equivocados, em sua determinante idéia de que sua
fidelidade ás obras base da Doutrina Espírita seja a colaboração ideal á
possibilitar sua sobrevivência na face da Terra.
Enganam-se esses ferrenhos defensores da
chamada pureza doutrinária, ainda não atentaram para que assim como na ida de
Jesus, o cristianismo contou com apóstolos extremamente dedicados com Paulo de
Tarso, dentre outros, para dar seqüência á tarefa do Mestre Jesus, Allan
Kardec, também precisa de novos propagadores.
Nesse tempo moderno, quando a ciência e a
tecnologia se fazem presentes, os pregadores atuais devem estar abertos á novas
propostas, para que efetivamente possam resguardar a doutrina espírita do
perigo da desatualização e com o passar dos tempos, venha a sucumbir.
Aos fanáticos, que erroneamente nomeiam a
Doutrina de Espiritismo Kardecista, um lembrete: É de Allan Kardec a seguinte
frase: “A fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face,
em todas as épocas da humanidade” Portanto, cuidado não professar uma crença
pautada na fé cega que aniquila a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento
necessário a formação da nova humanidade do terceiro milênio
Texto:
A.Cavalcanti
Fonte: gruporamatis.org.br