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sexta-feira, 12 de julho de 2013

APOMETRIA: ressonância vibratória do passado (despolarização do estímulo de memória) é diferente de terapia de vidas passadas.


PERGUNTA: - Solicitamos pormenores para a nossa compreensão sobre as chamadas ressonâncias vibratórias de vidas passadas.  
            RAMATÍS: - São espécies de transferências vibratórias, oscilantes e intermitentes, mas com aguda repetividade, de traumas registrados no inconsciente milenar para o consciente da atual encarnação. Pensamentos em desalinho, pânicos sem causa aparente, receios exagerados, insônias, comportamentos compulsivos, entre outras causas não aparentes, afluem no comportamento do ser, gerando ansiedades, depressões, ódios e dificuldades gerais que levam rapidamente a um quadro de esgotamento psíquico, advindo doenças variadas no equipo físico. Se há sintonia com espíritos sofredores em mesmo estado mental, pelas repercussões vibratórias que se intensificarão, rapidamente se agrava o quadro mórbido do encarnado, como aludimos nas respostas sobre os bolsões de espíritos sofredores e as induções mentais.

PERGUNTA: - Supomos que os grupos de Apometria também façam terapia de vidas passadas?
            RAMATÍS: - Supondes inadequadamente. Se assim os há, grupos de Apometria que estão fazendo terapia de vidas passadas, é misturar alhos com bugalhos, ou querer fazer uma salada de pepino com jabuticaba.
            A terapia de vida passada parte do interesse do paciente em esclarecer traumas que o perturbam, sedimentados em existências anteriores, e que fluem para a vida presente, como gatilhos que se soltam sem explicação racional à luz de outras terapêuticas, inclusive da própria medicina. É o despertar pessoal que conta, baseado na vivência da pessoa que está aos cuidados do médico ou psicólogo terapeuta de vidas passadas, que o conduzirá com habilidade, num clima de confiança recíproca entre ambos, sendo o doente ativo no processo de libertação.
            
        Em Apometria, os mentores espirituais dos trabalhos autorizam acessar determinadas situações da anterioridade da alma milenar para que um médium sintonize esse "nó" e vivencie em si a catarse necessária para a libertação do consulente. Geralmente, dentro da dinâmica da técnica apométrica, não recomendamos maiores detalhamentos de vidas passadas aos consulentes, sob pena de desentendimento e agravo do quadro enfermiço do paciente, que ficará inseguro diante da complexidade que se apresenta.
            O que ocorre na terapia de vidas passadas é conduzido em várias sessões individuais, sem manifestações mediúnicas de outras pessoas, a não ser a própria vivência catártica do atendido, habilmente assistido pelo profissional médico ou psicólogo que o atende. É o contrário do atendimento apométrico, cujo consulente se vê diante de um grupo com finalidade de assistência anímico-mediúnica espiritual, em que mais de um componente expressará sentimentos, emoções e padrões psíquicos incomuns ao atendido.
            Com certeza há uma sinergia entre as atividades de um médico ou psicólogo terapeuta de vidas passadas com a participação ativa desse profissional em um grupo de Apometria, pois terá ampliada sua diagnose e capacidade de entendimento das vidas pregressas dos pacientes no seu consultório. Isso não quer dizer que se deva fazer atendimento apométrico em "consultórios" improvisados, regiamente remunerados e com a participação de sensitivos, situação que se prende aos instrutores milagreiros da Nova Era; aventureiros e despreparados das questões da Espiritualidade, que se encontram dependentes financeiramente desse meio de vida distorcido. Esse tipo de falsa caridade, que só dá munição para os conflitos e críticas, não tem relação direta com a Apometria em si ou com a ética profissional de médicos e psicólogos que se envolvem com essa técnica curativa.

Do livro EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL.
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