Ufa… Trabalhando, escrevendo, organizando,
respirando, prevendo, preparando e ainda encontrando pérolas, novas
oportunidades e mais pontuais respostas.
Assim estão sendo meus dias. Dias abençoados, com
certeza.
E envolvida por este movimento todo folheei o JUCA,
nosso jornal de umbanda, de 2006 – edição de novembro, número 04 (creio que
poucos ainda o tenham) e, em meio às minhas organizações, preparações,
trabalhos e momento…. encontrei um texto que cai perfeitamente nesse dia de
hoje e em muitos outros dias e dias.
Compartilho com muita esperança de melhoras e
tomada de consciência.
Observamos alguns irmãos umbandistas arrastarem
móveis, a fim de obter espaço para improvisar congas em suas residências. Logo
estão a dar consultas e todo tipo de atendimento em suas moradas. Qual vossa
opinião sobre as atividades de caridade realizadas em ambiente doméstico?
RAMATÍS: – Infelizmente, esta situação é
corriqueira. É generalizado o desconhecimento dos fundamentos mínimos da
consagração vibratória de um templo de umbanda. Os trabalhos realizados durante
uma sessão de caridade (consulta, desobsessão, desintegração de formas de
pensamento, morbos psíquicos e larvas astrais), aliado ao desmanche de magia
negra e de outras ferramentas de ataques psíquicos espirituais, necessitam de
campos de força adequados para proteção, como forma de dissolver todos os
restos fluídicos que ficam pairando no local, no éter circunscrito à crosta
terrestre. É como se uma casa de umbanda fosse uma enorme usina de reciclagem
de lixo astral. Atividades sem nenhuma fundamentação defensiva no campo da alta
magia, não amparadas pela corrente mediúnica e os devidos condensadores
energéticos, tendem a se tornar objetos de assédios das regiões trevosas.
Os trabalhos de caridade em vossas residências
impregnam negativamente o ambiente doméstico. Há uma diferença enorme da benzedeira,
que é toda amor e hora ardente no cantinho de sua choupana, com fé
desinteressada, e os médiuns vaidosos que trabalham em casa com seus guias
“poderosos”, que tudo fazem por meia dúzia de moedas. Os que persistem em sua
arrogância, a ponto de prescindir de um agrupamento e de um templo ionizado
positivamente para a descarga fluídica de uma sessão de caridade, acabam
tornando-se instrumentos das sombras, muitas vezes à custa da desunião familiar
de doenças e ferrenhas obsessões.
retirado do livro
VOZES DE ARUANDA ditado por Ramatis através de Norberto Peixoto
-
Bom, como sempre falo abrir um Terreiro, não é só
incorporar e por tudo na mão do Guia Espiritual. Existem obrigações,
assentamentos, firmezas e fundamentos que devem ser preparados e zelados pelo
médium especificamente e não pelo Guia.
Entendo o terreiro como um local identificado por
todo o plano espiritual (níveis superiores e inferiores) como um centro de
encontros, trocas, acertos, cargas, recargas, cura, permanência, passagem e
encaminhamento. Um local que funciona continuamente como um “Centro de
Reabilitação” e que, ao mesmo tempo, encontram-se o delegado e seus policiais;
o juiz e seus promotores; o médico e sua equipe; o professor e seus estudantes
tratando, resolvendo e guiando espíritos 24 horas por dia, todos os dias da
semana. Mas para tanto, o local – TERREIRO – deve ter sua proteção muito bem
preparada e firmada com campos de irradiações específicos e bem ativados, e
ainda deve contar com pontos peculiares de descargas energéticas para que nada
fique acumulado no ambiente, nos médiuns e nos familiares.
Com esse contexto, dessa forma e nessa proporção,
não vale achismo e muito menos google. Redes sociais também não ajudam e livros
pouco fundamentam toda a importância e real dever.
Porém existem pessoas trabalhando espiritualmente
em suas casas, em seus escritórios terapêuticos, em seus ambientes de trabalho
sem ao menos saberem diferenciar um assentamento de uma firmeza. São médiuns
não preparados e não capacitados que em pouco tempo transformam aquele ambiente
em um centro de ações nocivas no qual o Baixo Astral encontra liberdade e até
estimulo para agir, aterrorizando a vida e acabando com os projetos de futuro.
Enfim…
Termino com uma frase criada há tempos por mim
em consequência de experiência vivida. Uma frase com importante
expressividade e significância para aqueles que pensam além da emoção e da “boa
intenção”, penso eu. “Só nos é permitido a evolução quando nos tornamos
capacitados e responsáveis pelos nossos atos”.
Até daqui a pouco para quem é ‘de daqui a
pouco’
Até amanhã para quem é ‘de amanhã’
Até domingo para quem é 'de domingo’…. Axéééé a
todos!!!
Mãe Mônica Caraccio