Nenhum espírito encarna-se na Terra com a tarefa
obrigatória de ser médium...mas, na verdade, cada um o faz por sua
livre e espontânea vontade, pois solicitou do Alto o ensejo
abençoado para redimir-se espiritualmente num serviço de benefício
ao próximo, uma vez que no pretérito também usou e abusou dos seus
poderes intelectuais ou aptidões psíquicas em detrimento alheio.
Mesmo na Terra, as tarefas mais perigosas devem ser aceitas de modo
espontâneo, para que o seu responsável não venha a fugir
posteriormente de cumpri-Ia por desistência pessoal. Sem dúvida, a
escolha para o serviço perigoso sempre recai sobre o homem mais apto
e capacitado para o bom êxito. A mediunidade..., portanto, é um
serviço incomum, difícil e perigoso, cujos óbices vultosos e
surpresas exigem o máximo de prudência, humildade, heroísmo e
segurança moral.
O médium, antes de encarnar-se, sabe disso; se, depois, ele comercializa com os bens espirituais e fracassa no desempenho contraditório de sua função elevada, o Alto não deve ser culpado disso, só porque lhe proporcionou o ensejo redentor. As oportunidades mediúnicas redentoras são concedidas aos espíritos faltosos, mas quanto à responsabilidade do êxito ou fracasso, somente a eles deve ser atribuída. Conforme já dissemos, o médium é quem produz as próprias condições gravosas ou favoráveis no desempenho de sua tarefa mediúnica. Infelizmente, os médiuns são criaturas que vivem a atual existência humana onerados por grandes responsabilidades ou débitos do passado; por isso, em face de qualquer descuido ou invigilância espiritual, eles se tornam vulneráveis às investidas perniciosas do mundo invisível... No entanto, os médiuns regrados, serviçais e magnânimos, alcançam a assistência dos espíritos técnicos benfeitores, que do "lado de cá" os protegem e os livram das interferências nocivas e conseqüências prejudiciais.
Sob esse controle espiritual amigo, o médium afasta ou retoma o seu duplo etérico sem o desperdício inútil de energias, uma vez que fica amparado contra a investida do astral inferior. Assim, ele se protege de infiltração de microrganismos perigosos à sua contextura etéreo-física, de uma desvitalização que lhe abale a saúde física.
O médium, antes de encarnar-se, sabe disso; se, depois, ele comercializa com os bens espirituais e fracassa no desempenho contraditório de sua função elevada, o Alto não deve ser culpado disso, só porque lhe proporcionou o ensejo redentor. As oportunidades mediúnicas redentoras são concedidas aos espíritos faltosos, mas quanto à responsabilidade do êxito ou fracasso, somente a eles deve ser atribuída. Conforme já dissemos, o médium é quem produz as próprias condições gravosas ou favoráveis no desempenho de sua tarefa mediúnica. Infelizmente, os médiuns são criaturas que vivem a atual existência humana onerados por grandes responsabilidades ou débitos do passado; por isso, em face de qualquer descuido ou invigilância espiritual, eles se tornam vulneráveis às investidas perniciosas do mundo invisível... No entanto, os médiuns regrados, serviçais e magnânimos, alcançam a assistência dos espíritos técnicos benfeitores, que do "lado de cá" os protegem e os livram das interferências nocivas e conseqüências prejudiciais.
Sob esse controle espiritual amigo, o médium afasta ou retoma o seu duplo etérico sem o desperdício inútil de energias, uma vez que fica amparado contra a investida do astral inferior. Assim, ele se protege de infiltração de microrganismos perigosos à sua contextura etéreo-física, de uma desvitalização que lhe abale a saúde física.
Ramatís – do livro ELUCIDAÇÕES DO ALÉM.