O Espiritismo é Jesus
ensinando
A Umbanda é Jesus
trabalhando
Pai Tomé
Os espíritos trabalhadores
na linha de Umbanda, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente
uma lógica que infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em
aplicar. Dizem eles, com sua maneira
peculiar e simples de expressão, que no “mundo dos mortos” não existe raça, cor
ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de
bem e o homem que desaprendeu de ser bom.
Baseado nisso, nos falam
das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens e
de suas religiões que acabam se distanciando de Deus, pela pretensão de se
adonar d’Ele, impondo a “sua” verdade.
As religiões ou os credos em geral, ainda existem por necessidade de
nossos espíritos que se diferenciam na escala evolutiva, encontrando dentro de
cada uma delas a melhor adaptação de “religar-se” ao Criador. O que fica
desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava
entre os homens por questões religiosas como se vivessem em eterna disputa,
chegando ao absurdo das ditas “guerras santas”. Como nos traduz o espírito
Ramatís, “o rótulo religioso não passa de uma experiência transitória em
determinada época do curso ascensional do espírito eterno.”
Também nos dizem os bons
espíritos, que o homem erra mais por ignorância do que por maldade, talvez por
isso ao cessar os tempos inquisitórios, jorram do mais alto através de vários
canais mediúnicos e por todos os cantos do planeta, muita informação vinda do
Alto nos forçando à evolução. E se hoje, por força do ambiente energético denso
da Terra não é mais possível a descida de Avatares entre nós, a bondade divina
nos presenteia com Allan Kardec, com Zélio Fernandino de Moraes, com Francisco
Cândido Xavier, além de outros espíritos iluminados, para retirar dos nossos
olhos, o véu de Isis. Mostrando de novo a humanidade terrena, aquilo que havia
sido roubado pelo interesse das religiões manipuladores, provam a imortalidade
da alma, a existência do mundo espiritual e a lei da reencarnação. Abrindo
novos horizontes através do concurso da mediunidade, que além de instruir
promove o socorro dos que ainda no além túmulo, ignoram sua condição de
espíritos imortais ou se aproveitam disso para dar continuidade às práticas
antifraternas de quando encarnados. O Espiritismo chegou para esclarecer e
caridosamente auxiliar. A Umbanda e sua
magia branca vem neutralizar as forças trevosas que insistem em conquistar a
humanidade através da manipulação negativa dos elementos.
Na religião Umbanda,
embora todo o ritual e simbologia usados, têm a parte filosófica, científica e
doutrinária, como no Espiritismo. Enquanto a Umbanda é mais ação, a Doutrina
dos Espíritos é totalmente mentalista, mas ambas promovem e priorizam a reforma
íntima dos seres, ensinando o bem viver para melhor morrer.
Ambas foram inseridas no
contexto do planeta num momento de extrema necessidade da humanidade, onde urge
a higienização dos ambientes etéricos e astrais do planeta azul, na separação
do joio e do trigo.
Diante deste contexto,
respeitando os preceitos e linhas de pensamento de cada uma, é inconcebível que
possa haver entre estas duas linhas – Espíritismo e Umbanda - qualquer espécie
de antagonismo ou preconceito. Inconcebível a intolerância com a fé alheia no
homem moderno pertencente a qualquer religião, uma vez que se supõe, seja ele
pensante e bem informado. Principalmente
nas linhas que se dizem cristãs, o exemplo do Mestre Jesus nos prova a todo
instante que só existe um caminho, uma verdade e uma vida. Por enquanto a humanidade percorre vários
caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que o Universalismo será
pleno, então haverá um só rebanho para um só pastor.
E como acontece no “andar
de cima”, formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem
necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a
caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.
Leni W.Saviscki
Dirigente do T.U.V.A