“Perdoar
os inimigos é pedir perdão para si mesmo...”
“...
Porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma
ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior
necessidade de indulgência?...” ( EVG - Cap. X, it.15)
O
perdão concede a paz de espírito, mas essa concessão nos escapará da alma se estivermos presos ao desejo
de dirigir os passos de alguém, não respeitando o seu propósito de
viver.
Devemos
compreender que cada um de nós está cumprindo um destino só seu, e que as
atividades e modos das outras pessoas ajustam-se somente a elas mesmas.
Estabelecer padrões de comportamento e modelos idealizados para nossos
semelhantes é puro desrespeito e incompreensão ante o mecanismo da evolução
espiritual. Admitir e aceitar os outros como eles são nos permite que eles nos
admitam e nos aceitem como somos.
Perdoar
resulta em amor a nós mesmos – pré-requisito para alcançar a plenitude do “bem
viver”.
Perdoar
é não importa-nos com o que fomos, pois a renovação está no instante presente:
o que importa é como somos hoje e qual é nossa determinação de buscar
nosso progresso espiritual.
Perdoar
é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações
nossos que materializamos com nossos pensamentos e convicções íntimas.
“Perdoar
aos inimigos é pedir perdão para si mesmo” – quer dizer: enquanto não nos libertarmos da
necessidade de castigar e punir o próximo, não estaremos recebendo a
dádiva da compreensão para o auto perdão.
Renovando Atitudes – Francisco
do Espírito Santo
Pelo
espírito Hammed