O médium,
tanto quanto o enfermo, não passam de acumuladores vivos com diferença de carga
energética em comum, cujos corpos reduzidos em sua estrutura e espaços
interatômicos cabem perfeitamente numa caixa de fósforos. Ao ingerir a água
fluidificada, isto é, um conteúdo potencializado de modo incomum no seu
energismo, o homem absorve diretamente e em estado de pureza, essa carga de
forças vitalizadoras. Mas no caso dos medicamentos fabricados, ele, extraindo
deles o "quantum" de energia de que necessita, também absorve desses
elementos as impurezas e substâncias tóxicas da sua natural composição química.
Sabem os médicos que a eliminação
dos sintomas enfermiços do corpo físico nem sempre significa a cura da
moléstia, porquanto neutralizar os efeitos mórbidos não induz à extinção da sua
causa. No entanto, essas drogas excitantes, antiespasmódicas, dilatadoras,
sedativas ou térmicas, embora benfeitoras na eliminação de sintomas dolorosos,
são compostas, geralmente, de tintura de vegetais agressivos, minerais
cáusticos, substâncias tóxicas extraídas de insetos e répteis e que, se fossem
ministradas na sua forma química natural causariam a morte imediata. Essa é a
grande diferença entre a água fluidificada e a medicação medicinal. Enquanto a
primeira é energia pura transmitida através dum veículo inofensivo, como é a
água comum, a segunda, embora ofereça também proveitoso energismo para o campo
magnético do homem, utiliza substâncias nocivas, que obrigam o perispírito a
uma exaustiva reação de defesa contra a sua toxidez. Enquanto tais drogas ou
medicamentos extinguem sintomas enfermiços do corpo carnal, o seu eterismo
oculto e desconhecido da ciência comum ataca o perispírito, porque esse
eterismo origina-se do duplo etérico de minerais, vegetais, insetos e répteis
do mundo astral primário, próprio dos reinos inferiores do orbe.
A água é, pois, naturalmente um bom
"condutor" de eletricidade, e que depois de fluidificada ainda eleva
o seu padrão energético comum para um nível vibratório superior Assim operam-se
verdadeiros milagres 2 pelo seu uso terapêutico adequado, igual ao passe
mediúnico ou magnético que, aplicado por médiuns ou pessoas de fé viva e
sadios, transforma-se em veículo de energias benéficas para a contextura
atômica do corpo físico. A matéria, conforme explicou Einstein é "energia
condensada", o que ficou comprovado pela própria desintegração atômica conseguida
pela ciência moderna. transformando novamente a matéria em energia! Deste modo,
o que nos parece substância sólida, absoluta, é um campo dinâmico em continua
ebulição, cuja forma é apenas uma aparência resultante desse fenômeno admirável
do movimento vibratório. Não há estaticidade absoluta no Cosmo, uma vez que no
seio da própria pedra há vida dinâmica, incessante, condicionada a atingir
freqüências cada vez mais altas e perfeitas.
Assim é que, na intimidade do corpo
físico, o perfeito equilíbrio gravitacional das órbitas microeletrônicas,
governadas pelas forças de atração e repulsão, é que lhe dá a aparência
ilusória de matéria compacta. A anulação recíproca da lei de gravidade no mundo
infinitesimal, e que permite a cada elétron manter-se em órbita em torno do seu
núcleo, é também conseguida pela sua maior ou menor velocidade, tal como
acontece com os satélites artificiais lançados pelos cientistas terrenos, os
quais, de acordo com sua velocidade, mantêm-se em rotação em torno da Terra
entre determinado apogeu e perigeu.
Ramatís - Mediunidade de Cura