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terça-feira, 21 de maio de 2013

Os Guias espirituais podem ficar "presos" nos assentamentos vibratórios?

              Os homens tornam-se melhores, mais pacíficos e sensíveis, à medida que dominam as tendências hereditárias da animalidade. Eles evoluem e aperfeiçoam-se espiritualmente, quando conseguem impor o "princípio espiritual" superior e autêntico da individualidade imortal sobre as tendências transitórias da linhagem animal da matéria. Daí o motivo da doutrinação semelhante de todos os instrutores espirituais do mundo, que estimulam e orientam o espírito humano para a mais breve libertação do cárcere das formas. O labor intensivo e espiritual do homem deve mantê-lo incessantemente vigiando a sua própria vivência física, no sentido de vencer o mais cedo possível o primarismo dominante dos seus ancestrais das cavernas.

            

         Mas como a civilização é o "meio" e não o "fim" para o homem lograr a sua ascese espiritual, ele deve governar e não ser governado pelos valores medíocres do mundo material, os quais Jesus classificou de "tesouros que as traças comem e a ferrugem rói". Justifica-se que o espírito ainda sofra a coação das coisas e dos objetos atraentes da vida física, enquanto ele ainda ignora a sua realidade espiritual eterna. Mas depois que descobre ou identifica a sua natureza sublime e imortal, que se apercebe da latência do "reino divino" em si mesmo, deve proceder a sua libertação desimantando-se conscientemente das algemas gravitacionais da morfologia terrena. O homem que ainda persiste no culto primário e ilusório do mundo de César, contraria completamente a sua natureza autêntica e elevada do espírito imortal. Assim como a luz ilumina a lâmpada, mas não adere a sua forma transitória, o espírito deve iluminar as configurações físicas do mundo onde precisa ativar a sua conscientização, mas sem perder a sua autonomia sideral pela escravização das formas.

Ramatís - O Evangelho À Luz do Cosmo 
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