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domingo, 11 de março de 2012

Apegos as personalidades humanas


 As coletividades de Espíritos que mourejam junto à crosta terráquea são as remanescentes de vossa pró­pria humanidade e que se renova continuamente no ciclo das reencarnações. Embora cultuemos padrões mais elevados, porque já nos situamos na área do trabalho de Jesus, a nossa proximidade da Terra associa e desperta-nos influências mentais muito ao gosto das preocupações terrenas. Esquece­mos, por vezes, que também já tivemos a nossa infância espi­ritual e não suportamos o que julgamos equívocos dos nos­sos companheiros.
Assemelhamo-nos aos velhos decrépitos, do vosso mundo, que, desiludidos por terem sido vítimas dos desregramentos da juventude, tornam-se religiosos ou espiri­tualistas puritanos, e passam a excomungar todo divertimen­to dos jovens como "loucuras da mocidade". Ante a visão reduzida da Realidade Espiritual, apegamo-nos demasiada­mente à personalidade, humana e tentamos fortificá-la a todo custo! Exaltando-nos, pessoalmente, então julgamos e corrigimos os equívocos do próximo, na ingênua ilusão de que já passamos a existir mais e melhor do que os outros, isto é, daqueles que censuramos. Em nossa intimidade humana e provisória, o "eu" inferior sempre nos justifica o julgamento que fazemos do próximo, sob o sutil sofisma de que defendemos doutrinas, princípios morais humanos ou divinos. Na realidade, tudo isso é apenas angústia de sobre­vivência, de "melhor existir", personalisticamente, na igno­rância profunda dos verdadeiros objetivos do Pai.

Ramatís - do livro MENSAGENS DO ASTRAL.
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