Em conseqüência, as pessoas que se reúnem em torno de uma mesa espírita com o objetivo de efetuar um trabalho mediúnico, espargem suas luzes conforme seja o seu caráter espiritual, porquanto o volume de sua luminosidade corresponde exatamente ao grau de sua natureza psíquica. A conexão de luzes que se faz entre as irradiações das auras de todos os participantes também compõem uma "aura de força" ou de segurança espiritual, baseada no grau e na capacidade espiritual de concentração. Enquanto se estabelece uma "corrente de força" impregnada de elementos vitais e magnéticos dos presentes, que em seguida casam-se aos fluidos dos espíritos desencarnados, produz-se a emanação terapêutica, que beneficia, suaviza e mitiga o sofrimento dos próprios espíritos sofredores, ali presentes.
É evidente que as pessoas corruptas,
de mau viver e vítimas das paixões escabrosas não conseguem manter o
"tônus vital" necessário para sustentar uma concentração de boa
estabilidade mediúnica. Em tal caso, as comunicações dos espíritos não se
efetuam com a devida exatidão, mas deixam dúvidas e desconfianças, tanto pelo
excesso de animismo dos médiuns, como em face do nível espiritual de quem as
efetua.
Ramatís - do livro ELUCIDAÇÕES DO ALÉM.