Em geral,
o espírito comunicante senta-se junto ao médium, enlaça-o com o braço esquerdo
e, com o direito, cobre-lhe o cérebro acionando-lhe o campo da memória perispiritual,
a fim de lograr maior acervo e recursos na tradução dos seus pensamentos. Sem
dúvida, ele tudo faz para evitar as imersões do subconsciente do médium, pois
deste modo, a sua mensagem ficaria algo truncada ou perturbada nos momentos de
maior ressalte espiritual. Aliás, o espírito comunicante procura sintonizar a
sua luz mental irradiada da epífise perispiritual, com a luz mental que também
aflora da epífise física do médium.
Ele procura efetuar uma combinação, a mais
lúcida possível ou homogênea, a fim de facilitar ao médium transmitir com suas
próprias palavras as idéias que ventila no contato perispiritual.
No caso da psicografia o plexo
braquial do médium é o ponto visado pelo espírito comunicante, pois quanto mais
ele puder agir livremente por esse centro nervoso, mais lúcida e nítida também
é a sua mensagem espiritual psicografada.
Ramatís - do livro ELUCIDAÇÕES DO ALÉM.