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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Interferências anímicas nas mensagens mediúnicas.

PERGUNTA: — Alguns médiuns intuitivos, nossos conhecidos, queixam-se de que em suas comunicações mediúnicas, malgrado o esforço que empregam para domi­nar o fenômeno, não conseguem evitar a influência de cer­tas leituras cotidianas, cujo assunto, então, mescla-se depois às mensagens dos desencarnados. Eles não opõem duvida quanto à veracidade do fenômeno mediúnico em que são intermediários, mas lamentam a impossibilidade de vencer a interferência anímica. Que aconselhais?
RAMATIS: — Algumas vezes a interferência anímica, que os bons médiuns acreditam ser prejudicial em suas comunicações, representa apenas o cimento coesivo e um ajuste providenciado pelos guias, com o intuito de se lograr mais sucesso na mensagem mediúnica da noite. Alguns guias costumam preparar seus médiuns com certa anteci­pação, quando desejam transmitir mensagem de importân cia para o público ou endereçada a alguém de sua estima. Por isso, lhes inspiram as leituras e os aproximam de pes­soas que podem avivar-lhes o mesmo assunto a ser ventila­do posteriormente na instituição espírita. Através dos recursos providenciados à luz do dia, os guias asseguram a coerência da comunicação mediúnica, cimentando a idéia fundamental em foco para o êxito doutrinário ou como advertência ao público.

Daí, pois, as surpresas de alguns freqüentadores que, ao ouvirem o guia da casa prelecionar através do médium, verificam que ele trata de assuntos, advertências ou escla­recimentos que lhes tocam em particular e que muitas vezes os fazem abandonar certas atitudes perigosas culti­vadas na vida física. Doutra feita, o dirigente dos traba­lhos, ao fazer a escolha do tema da noite, abre o Evange­lho na página providencialmente exata e que inspira alguém presente e aflito a solucionar o seu problema dolo­roso de maneira mais sensata e proveitosa.

Do livro MEDIUNISMO.
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