“Porque me
viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” Jesus
Qual será a identidade
sideral de Jesus? Ele disse que muito antes do mundo existir – planeta Terra –
ele já O era, ou seja, já habitava planos celestiais que o faziam Um com o Pai.
Afirmou que antes de Abraão nascer ela já era o “Eu o Sou” e que este espírito,
Abraão, vibrou de júbilo quando soube que Jesus encarnaria. Abraão (em hebraico: אברהם, Avraham ou ’Abhrāhām) é uma personagem
bíblica citada no Livro do
Gênesis a partir do qual se desenvolveram três das maiores vertentes
religiosas da humanidade: o judaísmo,
o cristianismo e o islamismo.
É o primeiro dos Patriarcas
bíblicos e fundador do monoteísmo dos hebreus. Quando Jesus fazia estas afirmações junto
aos seus contendores, à frente das sinagogas entre fariseus e israelitas
ortodoxos, levantava a ira dos mesmos que não compreendiam como um homem que
nem chegara aos 40 anos podia existir antes de Abraão, acusando eles, o Divino
Mestre, de herege e tentavam apedrejá-lo até a morte, conforme preceituava aos
heréticos a lei mosaica. Nestas ocasiões Jesus dizia: “destruí este templo e eu
o reconstruirei em 3 dias” referindo-se a sua materialização no plano físico –
ressurreição.
É emblemática a primeira
materialização de Jesus. Qual o motivo dele se mostrar primeiro para Maria de
Madalena, uma “proscrita” do judaísmo? Sabemos que ela foi potente médium
curadora e de efeitos físicos. A aparição de dois anjos que falaram com ela
dentro do sepulcro de Jesus é notoriamente um efeito de ectoplasmia e temos
extensos relatos destes “fantasmas” envoltos em véus brancos na literatura
espírita. Cremos que o ectoplasma e, principalmente, o amor de Maria de
Madalena por Jesus, foram fatores importantíssimos nesta primeira materialização,
ainda frágil, pois Jesus não podia ser tocado conforme suas palavras “não me toques, eis que ainda não subi ao Pai”. Jesus se deixou tocar nas outras materializações e também ainda
não havia ascendido – entrado no plano espiritual superior. Inclusive se
alimentou, conforme registro dos evangelistas, comendo peixe assado com os apóstolos. Será pelo elemento fósforo
existente nos peixes que sabidamente potencializa a luminiscência do ectoplasma
- quando nele em quantidade adequada - e
favorece uma maior visibilidade e consistência dos espíritos materializados? Se isto ocorreu, com certeza os alimentos ingeridos por Jesus foram desmaterializados, eis que o
Mestre não tinha mais um corpo físico garroteado ao primarismo denso do
metabolismo orgânico.
“Não me toques, pois ainda não subi ao Pai” disse para Maria de
Madalena em sua primeira aparição materializada.
Todavia, com todos os discípulos reunidos, disse a
Tomé:
“Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a
no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.”
“Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.”
E nós, precisamos ver e tocar
para crer?
Necessitamos dos fenômenos externos para termos fé?
Muita paz, saúde, força e
união!
Norberto Peixoto.
Nota sobre consumo de peixe Pós-Ressurreição e ectoplasmia
Muitos estudiosos teorizam que as histórias pós-ressurreição de Jesus comendo peixe foram adicionadas aos Evangelhos muito tempo depois destes terem sido escritos, a fim de decidir várias cismas na Igreja primitiva (i.e. Marcionites e outros cristãos primitivos acreditavam que Jesus não tinha retornado na própria carne e osso. Que maneira melhor de provar que o fizera, do que retratá-lo comendo?). À parte da discussão da veracidade das escrituras, certo que esta é a única ocasião encontrada nos Evangelhos em que Jesus é retratado comendo quaisquer animais de todo. Em nossa opinião, Jesus habitando regiões áridas a volta de comunidades de pescadores, sendo os próprios apóstolos oriundos deste meio de vida, é muito provável que também comesse peixe, dado sabermos inclusive que Jesus era bastante sociável em eventos que reunissem os discípulos à mesa. Era evidente que Jesus aceitava os convites para refeições frugais nas casas dos simpatizantes do cristianismo nascente naquelas comunidades que visitava para levar a Boa Nova. Reforça Sua aceitação do peixe como alimento o verídico milagre da multiplicação de cinco pães e 2 peixes, embora o que o Mestre verdadeiramente objetivava fazer crescer no íntimo das criaturas era o "alimento do espírito".
Quanto ao elemento químico fósforo, já está comprovado que é componente do ectoplasma mais "consistente" para as materializações. No livro "A Face Oculta da Medicina", do médico Paulo Cesar Fructuoso, trabalhador do Lar Frei Luiz, fica claro sob o ponto de vista cientifico esta questão e a recomendação do tipo de alimentação aos médiuns. Indico a leitura.