A vida de
Jesus tão sublime, correta, pacifica e vivida sob a força do amor criativo,
teve por norma fundamental expor o resumo da Lei de Deus. Jamais o Divino
Mestre praticou um só ato de sua vida, na qual buscasse primeiramente atender
os próprios desejos; nem mesmo quando disso dependesse a sua ventura sideral.
Nascendo num berço físico, ele já trazia no âmago de sua alma o esquema de
apenas servir e ajudar o homem na sua redenção espiritual. Justo, bom e sábio,
assim como Deus transborda de Amor e nutre a Vida no Universo, o Sublime Amigo
transfundia todo o seu amor nos atos mais simples. Em qualquer circunstância,
ele se colocava sempre em último lugar no jogo dos interesses humanos, pois
semelhante à Lei do Pai, que promove indistintamente a felicidade de todos os
seres, bastava-se a si mesmo.
Ramatís - O Evangelho à Luz do Cosmo