O fluido
magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico transforma-se em
tóxico pesando na vestimenta perispiritual causando a desarmonia no
metabolismo neuro-orgânico. O sistema nervoso, como principal agente ou elo de
conexão da fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela
contínua interferência do perispírito hipersensibilizado pelos técnicos do
Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da
vida oculta. Deste modo, o trabalho, ou intercâmbio mediúnico, significa para o
médium o recurso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica pela renovação
constante do magnetismo do perispírito, à semelhança do que acontece com a água
estagnada da cisterna, que se torna mais potável quanto mais a renovam pelo
uso. Na doação benfeitora de fluidos ao próximo, o médium se afina e
sensibiliza para se tornar a estação receptora de energias de melhor qualidade
em descenso do plano Superior Espiritual.
Ramatís - do livro MEDIUNIDADE DE CURA