PERGUNTA. — Muitos
fumantes afirmam que o cigarro lhes acalma os
nervos em vez de excitá-los. Como se
explica isso?
RAMATIS: — Os sedativos,
principalmente os barbituratos, também “acalmam os nervos” mas, com o tempo,
terminam causando depressão nervosa e, mais tarde, perturbam completamente
todo o sistema nervoso do ser humano. Como toda ação do corpo astral da
criatura se apoia fundamentalmente no grande nervo simpático, que é o
responsável por todos os impactos emotivos e preocupações do espírito
encarnado, é na zona abdominal que mais se acentuam as úlceras e as estenoses
tão comuns nos vossos dias. Acontece que a parte “astral” do fumo tende a se
condensar nessa mesma região, visto que as suas emanações se refletem no
sistema nervoso do ser, desde a medula alongada até os nervos distribuídos pelo
abdômen, ou seja pela região do “plexo abdominal”.
Surgem então no indivíduo os casos de amnésia progressiva, cefalalgias crônicas e neurastenias, que se irradiam particularmente dessa região e que parecem ficar suavizadas com o socorro do cigarro. No entanto, trata-se apenas da chamada “angústia astral” do vício, como reflexo da região onde o corpo físico se liga à indumentária astral, acontecimento este que se torna insuportável após a desencarnação e ingresso no Além-Túmulo. O efeito hipnótico que o astral do fumo produz sobre o nervo simpático, após a nicotina penetrar na circulação, é tomado por muitos como “acalmação dos nervos”.
Surgem então no indivíduo os casos de amnésia progressiva, cefalalgias crônicas e neurastenias, que se irradiam particularmente dessa região e que parecem ficar suavizadas com o socorro do cigarro. No entanto, trata-se apenas da chamada “angústia astral” do vício, como reflexo da região onde o corpo físico se liga à indumentária astral, acontecimento este que se torna insuportável após a desencarnação e ingresso no Além-Túmulo. O efeito hipnótico que o astral do fumo produz sobre o nervo simpático, após a nicotina penetrar na circulação, é tomado por muitos como “acalmação dos nervos”.
O fumo interpenetra todos
os interstícios do corpo físico e fixa-se em forma residual, até que os rins, o
fígado, a pele e os intestinos possam eliminá-lo satisfatoriamente. No entanto,
isso se torna difícil, porque o fumante continua a alimentar o vício, saturando
o organismo e enfraquecendo profundamente as suas defesas comuns contra as
agressões microbianas ou de tóxicos de outra natureza, e cada vez mais
necessita de antitoxina para combater o acréscimo dos venenos do tabaco. E de
tal modo essa saturação que, durante qualquer banho a vapor, o corpo do viciado
do fumo transpira fortemente o odor acre da nicotina! Enquanto os seus órgãos
funcionam com regularidade, ele pode sentir-se imunizado contra o veneno do
fumo mas, assim que a natureza começa a ceder em suas defesas, devido ao
excesso da carga tóxica, acentua-se a sua decadência física e predominain
então as enfermidades incubadas.
Como o tóxico do tabaco
deprime fortemente certas pessoas e exige-lhes o máximo de defesa para
debelarem sua agressividade venenosa, elas emagrecem e atribuem então sua
esbelteza física ao fato de fumarem. Quando, porém, deixam o vício, os seus
organismos abandonam as suas defesas e se servem de todas as energias
disponíveis para repararem as zonas debilitadas e reduzir as antitoxinas que
perturbam o trabalho glandular, de cujo aproveitamento satisfatório, ao lado de
maior dinâmica orgânica, resulta então o aumento de gordura. No entanto, com o
decorrer do tempo e o esgotamento das antitoxinas que circulavam em excesso, o
organismo retorna à normalidade e desaparece a excessiva gordura, voltando a
forma física ao seu tipo normal biológico de antes de fumar.
- do livro ELUCIDAÇÕES DO ALÉM.