PERGUNTA: - Qual a significação mais exata
dessa denominação de "repastos vivos" que já tendes dado por vezes
àqueles que são vítimas dos espíritos maldosos do astral inferior?
RAMATÍS:
- Desde que a idéia de "repasto vivo" lembra refeição, é indubitável
que estamos nos referindo às tristes condições de muitos encarnados que
imprudentemente se transformam em verdadeiras refeições vivas para os
desencarnados insaciáveis de sensações devassas e que, além de lhes exaurirem
todas as energias vitais, enfraquecem-lhes a vontade e os tornam cada vez mais
viciados aos desejos torpes do Além. Aqueles que não se decidem a modificar sua
conduta desregrada na vida humana não tardam em se transformar na abjeta
condição de prolongamentos vivos da mórbida vontade dos espíritos pervertidos.
Depois de perderem o controle de si mesmos e apresentarem estranhas
enfermidades que provocam diagnósticos sentenciosos da medicina terrena, passam
a viver excitados e aflitos, incessantemente acionados pelos seus "donos"
do Além, que chegam a evitar-lhes qualquer aproximação amiga ou ensejo
redentor.
É de regra e técnica muito comum,
entre os obsessores sabidos, do astral, cercarem os seus "repastos
vivos" de cuidados especiais a fim de que se afastem de pessoas, ambientes,
leituras, doutrinas, palestras ou filmes educativos que possam lhes despertar a
consciência adormecida na hipnose maquiavélica e mostrar-lhes a sua escravidão
ao vício. O processo sutilíssimo, que os espíritos das sombras desenvolvem
felinamente em torno de suas vítimas, é muito difícil de ser percebido por
aqueles que lhes caíram nas malhas sedutoras.