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sábado, 30 de janeiro de 2016

POR QUE SEM EXU NÃO SE FAZ NADA?

     Cada um de nós, indivíduos constituídos na criação divina, nascidos e reencarnados, tem em si a vibração Exu. É um processo vital, equilibrador, impulsionado e controlado pelo nosso “guardião interno”, baseado na absorção e restituição energética, ou reposição de axé, sem o qual nosso corpo Astral não teria força magnética centrípeta para se manter “acoplado” ao duplo etéreo e este ao corpo físico, interagindo com suas emanações metabólicas. Em Contrário, haveria o desfalecimento geral orgânico – morte. Obviamente que a matriz eletromagnética astralina que envolve nossas auras, e que “contém” o corpo Astral, tem uma força motriz peculiar – Exu – que faz com que as moléculas do Plano Astral se aglutinem, aproximando-se umas das outras e “plasmando” o próprio corpo Astral, que é o veículo afim de expressão de nossos espíritos – consciência – nesta dimensão. Podemos inferir que Exu é a mão que pega o pincel e “joga” as tintas na tela em branco, dando-lhes forma. Sem ele, o quadro não seria pintado. Por isso, o aforismo popular na Umbanda: “SEM EXU NÃO SE FAZ NADA”.

- do livro: EXU - o Poder Organizador do Cosmo. Edições BesouroBox.

SAIBA MAIS SOBRE ESTA OBRA: 

AS FLORES DE OBALUAÊ - o Poder Curativo da Umbanda.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

RITO DE LOUVAÇÃO A IEMANJÁ


O Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade realizará nesta sexta-feira, dia 29/01/16, um rito de louvação à Iemanjá, a Grande Mãe dos Oris - cabeças.

Iemanjá é a "mãe de todas as cabeças". Isto tem repercussão rito litúrgica nos preceitos internos dos terreiros, de firmeza mediúnica. Toda e qualquer prática ritual, como o amaci, que é a lavagem de cabeças, deve ter o “beneplácito” deste Orixá. Ou seja, a harmonia energética de quaisquer elementos utilizados, é conseqüência de se estar equilibrado com a Grande Mãe das Cabeças.

Iemanjá é apaziguadora. Na Umbanda é força cósmica que acalma e higieniza o ambiente etérico de trabalho, transmutando energias deletérias. As manifestações das falangeiras deste Orixá balançam o corpo dos médiuns como se fossem suaves marolas do mar, espargindo uma leve “brisa” balsamizante, o axé – força – do orixá no ambiente de trabalho.

***

Mitologia

Iemanjá cura Oxalá e ganha o poder sobre as cabeças.
Quando Olodumare fez o mundo, deu a cada Orixá um reino, um posto, um trabalho.
A Exu deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A Ogum deu o poder da forja, o comando da guerra e o domínio dos caminhos.
A Oxossi ele entregou o patronato da caça e da fartura.
A Obaluaê deu o controle das epidemias.
Deu a Oxumare o arco-íris e o poder de comandar a chuva, que permite as boas colheitas e afasta a fome.
Xangô recebeu o poder do trovão e o império da lei.
Iansã ficou com o raio e o reino dos mortos.
Olodumare deu a Oxum o zelo pela feminilidade, riqueza material e fertilidade das mulheres.
Deu a Oxum o amor.
Obá ganhou o patronato da família e Nanã, a sabedoria dos mais velhos, que ao mesmo tempo é o principio de tudo, a lama primordial com que Oxalá modela os homens.
A Oxalá deu o privilégio de criar o homem, depois que fez o mundo.
Para Iemanjá, Olodumare destinou os cuidados de Oxalá.
Para a casa de Oxalá, foi Iemanjá cuidar de tudo: de casa, dos filhos, do marido, da comida, enfim.
Iemanjá nada mais fazia que trabalhar e reclamar.
Se todos tinham algum poder no mundo, um posto pelo qual recebiam oferendas e homenagens, por que ela deveria ficar ali em casa feito “escrava”?
Iemanjá não se conformou.
Ela falou, falou e falou nos ouvidos de Oxalá.
Falou tanto que oxalá enlouqueceu.
Seu Ori, sua cabeça, não aguentou o falatório de Iemanjá.
Iemanjá deu-se então conta do mau que provocara e cuidou de Oxalá até restabelecê-lo.
Cuidou de seu Ori enlouquecido, oferecendo-lhe água fresca, obis deliciosos e frutas dulcíssimas.
E Oxalá ficou curado.
Então, com o consentimento de Olodumare, Oxalá encarregou Iemanjá de cuidar do Ori de todos os mortais.
Iemanjá ganhara enfim a missão tão desejada.
Agora ela era a senhora das cabeças.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

PASSES E ACONSELHAMENTOS COM PRETOS VELHOS

Nesta próxima sexta, dia 15 de janeiro próximo, teremos Sessão de Caridade Pública com Passes e Aconselhamentos Espirituais com Pretos Velhos.


sábado, 9 de janeiro de 2016

VOCÊ TEM CORAGEM DE FAZER A CARIDADE???

         Muitos se gabam veladamente do conhecimento adquirido, em grupos eletivos de estudos, distantes dos consulentes. Tudo sabem em teoria, acham-se melhores e mais evoluídos. São os "direitistas" e "salvos", que reproduzem-se nesta Nova Velha Era. Quando são expostos aos consulentes, cansam-lhes rapidamente os intelectos avantajados, distanciados que estão da realidade da dor e sofrimento humanos, tão comuns nas Engiras Públicas de Umbanda. 

       O contato com o outro, com a assistência, como o vivenciado na Umbanda, desperta-nos a consciência de servir desinteressadamente, de esquecermos de nós mesmos, praticando verdadeiramente o que falamos ou escrevemos. Enquanto botamos defeitos no bem realizado pelos outros, como sendo meros estímulos externos, esquecemos que cada ser é internamente único e não nos cabe julgar. Não somos nós juízes, seja de quem for. Se cada um cuidasse da chama da sua vela, ninguém queimaria a mão, ou o que é pior, a língua!!! Ou seja, cuidemos mais de nossas vidas e falemos menos da vida dos outros. O "fogo" de Xangô a todos assiste, assim como o Sol ilumina nossas cabeças incondicionalmente. Não nos esqueçamos que todos nós fazemos sombra para baixo na luz que nos incide do Alto. 

        Muitos colocam defeitos nas obras alheias e nada realizam. Há que se ter coragem de fazer. Dizia Pai Guiné de Angola vibrando pela mediunidade de Matta e Silva:
     - "mais vale o médium vaidoso que realiza do que o humilde que nada faz". 

     A mediunidade para a obra da caridade, requer obreiros de coragem, com atitude!!! É presunção achar-se que tem que ser-se perfeito para fazer-se a caridade. Falta-nos coragem e desculpamo-nos e nada fazemos. E é covarde e presunçoso quem aponta defeitos no trabalhos dos outros esquecendo-se de olhar para si mesmo. 

         A palestra realizada ontem, no reinicio dos trabalhos do Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade, após breve recesso de final de ano, trata do tema: - CORAGEM, UMA QUALIDADE DA ALMA. 

   Axé!!! 

 
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