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terça-feira, 26 de novembro de 2019

O SIMPATIZANTE E O ADEPTO UMBANDISTA.

                            

             Todas as tradições fidedignas dão vital importância à sangha – comunidade. A pertença a uma coletividade é indispensável para o amadurecimento emocional, conexão espiritual e expansão da consciência. Este valor é central na Religião Tradicional Yorubá, origem dos Orixás. Para o Nagô, não é concebível o empoderamento solitário com os Orixás, sem fazer parte de um grupo, dado que na sua cosmovisão os Orixás se qualificam em nós quando nos qualificamos neles pelo esforço em favor da comunidade, do outro, quebrando a casca do ego. O um é o todo e o todo é um; existe uma reciprocidade direta. Hoje vivemos a era da espiritualidade ou religiosidade do “meu umbigo”, onde a desconstrução da pertença aumenta o individualismo vigente, solitários que tecnicamente acham que sabem tudo dos Orixás, mas tem grandes dificuldades de vivência comunal, com os outros em um mesmo espaço sagrado.
                     Compreendamos que nem todo simpatizante da Umbanda é um adepto, mas todo adepto é um simpatizante. Ser adepto exige fazer parte de uma sangha, comunidade, terreiro, centro, templo, ilê, barracão, roça... Nesta era temos muitos simpatizantes on line, virtuais, que colam e repassam valores umbandistas, “feitos” e “formados” à distância, mas não retêm neles estes valores, pois falta-lhes o fundamental, a pertença. Nunca estiveram inteiramente se doando numa comunidade – o ego sempre foi mais forte, exigente e preponderante em suas mentes e corações.
Meu agradecimento a todos os adeptos sinceros,
          Norberto Peixoto
         Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

PARCERIA ENTRE O GUIA E O MÉDIUM - na Umbanda é assim!

            Se o médium não tivesse o guia espiritual "servindo-lhe" como escudo de proteção, rapidamente se fragilizaria e perderia o tônus fluídico e, persistindo na tarefa com o campo áurico aberto, sem dúvida, adoeceria rapidamente. Na mecânica de incorporação, quando educada e firme, o campo vibratório do corpo astral do falangeiro o envolve, “contendo-o” como se fosse uma esfera dentro da outra – a maior, o espírito benfeitor, e a menor, o médium. Mesmo com todo o zelo do lado de lá, de tempo em tempo, requer-se a vivência em certos ritos de reforço áurico para o medianeiro se refazer; rituais do fogo, descargas energéticas com fundanga (queimar pólvora), banhos litúrgicos, lavagens de cabeça com ervas, entre outros preceitos individualizados... 

 - do livro O TRANSE RITUAL NA UMBANDA 
Norberto Peixoto 

 Saiba mais: https://www.livrariadotriangulo.com.br/
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