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sábado, 8 de janeiro de 2011

A Curimba na Umbanda



Por Jorge Scritori - texto adaptado

Costumo perguntar aos irmãos Umbandistas: - O que mais te chamou a atenção quando você pisou no terreiro a primeira vez? Muitos respondem: - O som, a música, as palmas, o atabaque... Eis uma das grandes maravilhas da nossa religião, ela é musicada! Música que mexe com os nossos sentidos e torna o trabalho muito mais prazeroso. Mas sabemos também que não é somente música e sim um processo ritualístico que envolve som, melodia, ritmo e tempo. Conhecer os fundamentos de uma Curimba é conhecer o funcionamento dos nossos trabalhos, pois um curimbeiro - tocador - tem em mãos a chave de abertura e fechamento dos trabalhos espirituais, incluindo tudo o que acontece dentro do terreiro. Que o curimbeiro, o tocador do atabaque, é uma função sacerdotal e através do toque pode realizar um descarrego, corte de magia negativa e levantamento energético? - Que através do canto e do toque bem direcionado podemos interagir e auxilar um médium com dificuldades na sua incorporação? - Que para realizar um trabalho bem tocado o Ogã não precisa se machucar as mãos? Muitos são os parâmetros para se entrosar em uma curimba, isso porque não adentramos aqui no universo magístico dos toques e também na infinidade de pontos cantados que existem.


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Ontem tivemos nossa primeira sessão interna do ano. Compartilhamos alguns momentos:





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