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quarta-feira, 11 de abril de 2012

O trabalho é uma condição providencial para o espírito primário

        É justificável que o espírito primário encarnado na Terra ainda duvide de sua origem divina e do seu venturoso destino futuro, pois vive imensamente preocupado em atender aos seus desejos grosseiros e próprios de uma consciência primária. Ele precisa prover à sua subsistência carnal, e o trabalho então lhe parece coisa fatigante e desagradável. Mas, obrigado a concentrar-se no objetivo laborioso, embora indesejável, desenvolve as aptidões latentes do espírito eterno e disciplina a sua capacidade criadora.
A atividade física exerce-se sob o comando do instinto animal de sobrevivência, mas, ante o esforço para entender e avaliar os fenômenos do mundo exterior, o espírito centraliza a consciência num proveitoso estado de vigília e verdadeira marcação dos acontecimentos vividos. Ademais, o trabalho é uma condição providencial para o espírito primário. Durante a sua consciência infantil, preenche-lhe o tempo com uma atividade dinâmica e que o afasta obrigatoriamente de atos danosos e próprios da imaturidade espiritual! Os próprios animais, como os cavalos, exercem função útil e pacífica depois de domesticados; enquanto soltos e entregues à sua natureza selvagem, eles são manadas agressivas e indisciplinadas. 38 Assim, os espíritos primários também precisam ser domesticados pelo trabalho, a fim de serem dominados os seus instintos inferiores,


38 - Corroborando Ramatís, lembramos as hordas bárbaras chefiadas pelos flagelos da humanidade, como Gengis-Khan, Átila e outros, que, devido à sua selvageria, arrasavam cidades pacificas, trucidavam mulheres, crianças e velhos, como verdadeiras alcatéias de lobos vorazes a devorarem as presas menores. Tamerlão, só num combate contra Bakazet, matou 400.000 homens, encheu dois navios de cabeças e mandou atirá-las ao mar, pois o seu principal "hobby" era exatamente fazer pirâmides de cabeças. Cortez. um desconhecido condutor de porcos, consciência primária e selvagem, à frente de cento e cinqüenta homens, destruiu o Império dos Astecas, pela ambição do ouro.

Ramatís - A Vida Humana e o Espírito Imortal
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