Aconteceu
em noite de Exu.
Numa
sexta feira de intenso frio.
Mas
nem o frio espantou o público que frequentava a casa de caridade, um templo
umbandista espírita, que recebia a todos com respeito e fraternidade.
Uma
casa pequena, porém com direção espiritual segura e baseada no Evangelho.
Dedicada ao estudo e aos cursos sistematizados e doutrinários, levando o
esclarecimento aos interessados em progredir através do autoconhecimento, da
educação mediúnica.
Aquela
mulher chegou para consulta com Exu. Participou da palestra, mas não entendeu o
recado do palestrante que dizia:
-
Nesta casa de caridade não fazemos trabalho para tirar marido ou mulher de
ninguém. Não arrumamos casamento para ninguém. Não fazemos trabalho para ganhar
promoções, principalmente à custa de outros. Não fazemos sacrifício de animais.
Não fazemos trabalho para fertilidade ou infertilidade de ninguém. Não fazemos
trabalhos para acertar na loteria. Não trabalhamos com artes divinatórias. Não
cobramos.