"Infelizmente, muitos ainda enxergam a Umbanda como se fosse um balcão de troca, uma espécie de escritório para escambo, um toma lá dá cá, ou a procuram somente para saber o que vai acontecer amanhã, na tentativa insana de burlar a grande rede cósmica de causa e efeito que não conseguem fugir.
Assim como os mariscos do gênero Corbicula, que são uma das espécies invasoras mais terríveis do planeta a infestar rios de norte a sul das Américas, que usam a artimanha de “roubar” óvulos de outras espécies e fazem com que eles carreguem apenas o material genético de seus espermatozóides, distorcendo as leis reprodutivas do reino animal, assim agem certos seres humanos que só querem reproduzir e materializar seus interesses utilizando o outro numa relação de hospedeiro vadio, notadamente quanto aos espíritos desocupados menos esclarecidos do lado de cá. Tal qual o marisco que só percebe o mangue ou o rochedo em seu estreito habitat, vários cidadãos só enxergam seus enormes egos. Acima de todos, o olhar do Pai que tudo vê paira sob o infinito oceâno cósmico da bem aventurança e aguarda pacientemente que as almas errantes ampliem suas consciências e abandonem suas visões estreitas que as chumbam num triste ciclo de existências inúteis."
- toque consciencial de um velho amigo do Oriente hoje no Ocidente.