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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Magnetismo - eteriatria: o duplo etérico


"Conhecendo bem o  duplo-etérico, os médiuns poderão melhorar a sua tarefa mediúnica e  dinamizar suas forças magnéticas..."

Sua função primordial é servir de ligação entre o perispírito e o corpo carnal, funcionando como um filtro das energias que chegam e saem do físico, protegendo o ser de cargas negativas que podem gerar desequilíbrios e doenças.

O duplo etérico, composto por energias bastante densas, quase materiais, mas ainda ocultas da visão humana, é o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito sobre o corpo carnal.
Esta comunicação é feita através dos chacras, que captam as vibrações do espírito e as transferem para as regiões correspondentes na matéria física.
As obras complementares, sobretudo as de autoria de André Luiz, trouxeram mais dados sobre a especificação dos invólucros dos espíritos. Ele afirma que o corpo mental é o envoltório sutil da mente e que o corpo vital ou duplo etérico é a duplicata energética que reveste o corpo físico do homem. Diz ainda que o corpo mental preside a formação do corpo espiritual, que, por sua vez, comanda a formação do corpo físico juntamente com o corpo vital.

Natureza e características
O duplo etérico é permanentemente acoplado ao corpo físico, sendo responsável por sua vitalização. Portanto, morrendo o corpo físico, imediatamente morrerá o correspondente corpo etérico. É constituído por éter físico emanado do próprio planeta Terra e funciona com êxito tanto no limiar do plano espiritual como do plano físico.
De aparência violeta-pálida ou cinza-azulada, o duplo etérico, em condições normais, estende-se cerca de 6mm além da superfície do corpo denso correspondente.
As energias que entram no organismo físico, como o fluido vital passa pelas regiões do duplo etérico responsáveis pela absorção e circulação destas: os centros de força conhecidos como chacras. Os chacras do duplo etérico são temporários, durando o tempo que este existir, ao contrário dos chacras perispirituais, que são permanentes. Cada chacra conta com uma localização e função principal, correspondente a uma região de plexos nervosos do corpo físico.

Sensibilidade do duplo etérico
O duplo etérico acusa de imediato qualquer hostilidade ao corpo físico e ao perispírito, através dos centros sensoriais correspondentes na consciência perispiritual e física.
Essa sensibilidade ocorre porque a operação cirúrgica não foi exercida sobre o duplo etérico, que é inacessível às ferramentas do mundo material.
Este automatismo instintivo lhe possibilita deter a carga deletéria dos aturdimentos mentais que baixam do perispírito para o corpo físico, pois, do contrário, bastaria o primeiro impacto de cólera para desintegrar o organismo carnal e romper sua ligação com o perispírito, resultando no desencarne do ser.
Algumas emoções afetam o duplo etérico em sua tarefa de medianeiro entre o perispírito e o corpo físico.

Afastamento compulsório
Agora, caso a descarga violenta do perispírito não consiga atingir o corpo físico devido à reação defensiva do duplo etérico, as toxinas emocionais sofrem um choque de retorno e voltam a se fixar no perispírito, ficando nele instaladas até que sejam expurgadas na atual ou em uma futura encarnação.

Epilepsia e hipnose
O epiléptico é uma pessoa cujo duplo etérico se afasta com freqüência de seu corpo físico. O ataque epiléptico e o transe mediúnico do médium de fenômenos físicos apresentam certa semelhança entre si, com a diferença de que o médium ingressa no transe de forma espontânea, enquanto o epiléptico é atirado ao solo assim que seu duplo etérico fica saturado dos venenos expurgados pelo perispírito e se afasta violentamente, a fim de escoá-los no meio ambiente sob absoluta imprevisão de seu portador.
Todo ataque epiléptico é um estado de defesa do corpo físico, que expulsa o duplo etérico e o perispírito para que estes se recomponham energeticamente, trocando energias negativas por positivas.
Já o hipnotizador atua pela sugestão na mente do hipnotizado, Induzindo-o ao estado de transe hipnótico. Resulta daí o afastamento parcial do duplo etérico, que fica à deriva, permitindo a imersão no subconsciente.

Rompimentos do duplo etérico
A estrutura íntima do duplo etérico fica seriamente afetada quando, por meio de desregramentos e vícios, a pessoa utiliza substâncias corrosivas como álcool, fumo, drogas em geral e certos medicamentos cujos componentes químicos sejam inegavelmente tóxicos.
As lesões do duplo etérico são difíceis de serem recompostas.

Camada protetora
O duplo etérico é, para o ser encarnado, como um manto protetor, protegendo a pessoa contra o ataque e a multiplicação de bactérias e larvas espirituais que, sem a proteção da tela etérica, invadiriam a organização não somente do corpo físico como a constituição perispiritual durante a encarnação.
O duplo etérico assemelha-se à camada de ozônio que reveste o planeta Terra, pois, na verdade, essa camada protetora tem, por analogia, a mesma função do duplo etérico no ser humano.



PERGUNTA: - Que dizeis sobre o duplo-etérico, como veículo intermediário entre o corpo carnal e o perispírito do homem?
RAMATÍS: - O duplo-etérico é um corpo ou veículo provisório, espécie de  mediador plástico ou elemento de ligação entre o perispírito e o corpo  físico do homem. É constituído de éter físico emanado da própria Terra; e  conforme já dissemos, dissolve-se no túmulo depois da morte física do homem.  Ele recebe os impulsos do perispírito e os transfere para a carne, agindo  também em sentido  inverso. Em rude analogia, citamos a função valiosa do fio elétrico, o qual  recebe a carga de eletricidade da usina ou fonte produtora e depois ilumina  a lâmpada ou move o motor. Sem esse fio modesto, aparentemente sem  importância, o mundo oculto da eletricidade não poderia atuar sobre o mundo  visível da matéria. O duplo-etérico, portanto, à semelhança de um fio  elétrico, cumpre a função de mensageiro submisso, que transmite ao corpo o  que o espírito sente no seu mundo oculto, ou sejam, as emoções que a alma  plasma na sua mente espiritual imponderável.  




PERGUNTA: - O duplo-etérico é um veículo já  conhecido e estudado há muitos séculos por outras doutrinas espiritualistas?  
RAMATÍS: - O duplo-etérico, com o seu sistema de chacras, ou centros de  forças etéricas situados à sua periferia é, realmente, conhecido há muitos  séculos pelos velhos ocultistas e iniciados hindus, egípcios, essênios,  cal-deus, assírios e chineses, embora só agora os mentores espirituais  resolvessem popularizá-lo entre os espiritualistas do Ocidente. Aos  espíritas, cumpre-lhes conhecer e divulgar a anatomia e a fisiologia do  perispírito, que é o principal veículo de relação entre o Espírito e a  matéria; e também precisam estudar o duplo-etérico, já conhecidíssimo dos  Rosa-Cruzes, Teosofistas, esoteristas e yogues. Isso não contraria nem  perturba os objetivos dos postulados espíritas, pois conhecendo bem o  duplo-etérico, os médiuns poderão melhorar a sua tarefa mediúnica e  dinamizar suas forças magnéticas; e os espíritas doutrinadores elucidarão as  inúmeras incógnitas e percalços dos trabalhos de materializações, voz  direta, levitações, transportes e operações fluídicas. Em todos esses  fenômenos, o duplo-etérico é o principal responsável pela elaboração de  ectoplasma e da coordenação dos fluidos nervosos dos médiuns de efeitos  físicos.


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