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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Devemos dar comida para os espíritos na forma de oferendas?

Os espíritos materializados e saudosistas das sensações de quando tinham um corpo físico, perambulam pela crosta terrena como se "vivos" estivessem e no mais das vezes se fazem passar por seres divinos, poderosos, explorando a crença baseada nos sistemas de troca com o além túmulo. Ao oferecer-lhes alimento na forma de comida, estas oferendas terão que ser ininterruptamente renovadas. Assim como o viciado que não fica sem a dose da droga, tais entidades podem se rebelar em violenta crise a qualquer momento se não forem devidamente saciadas. Outro enorme risco que os incautos que almejam agradar os espíritos para auferirem favores em troca de "comida" correm, é o de se tornarem eles os "repastos vivos" destes espíritos sorvedores de fluídos, ganhando para si um "escora", literalmente o encosto que como intruso se abriga "grudando" no caramujo desocupado - vosso corpo físico.

Desde que a idéia de "repasto vivo" lembra refeição, é indubitável que estamos nos referindo às tristes condições de muitos encarnados que imprudentemente se transformam em verdadeiras refeições vivas para os desencarnados insaciáveis de sensações devassas e que, além de lhes exaurirem todas as energias vitais, enfraquecem-lhes a vontade e os tornam cada vez mais viciados aos desejos torpes do Além. Na ausência da comida ofertada para o espírito com fome, serve o alimento em digestão no estômago do encarnado ofertante, que pelas suas emanações etéreas será sorvido como se um aspirador de pó lhe grudasse no chacra umbilical e esplênico.

     

Aqueles que não se decidem a modificar sua conduta desregrada na vida humana não tardam em se transformar na abjeta condição de prolongamentos vivos da mórbida vontade dos espíritos pervertidos. Depois de perderem o controle de si mesmos e apresentarem estranhas enfermidades que provocam diagnósticos sentenciosos da medicina terrena, passam a viver excitados e aflitos, incessantemente acionados pelos seus "donos" do Além, que chegam a evitar-lhes qualquer aproximação amiga ou ensejo redentor. É de regra e técnica muito comum, entre os obsessores sabidos, do astral, cercarem os seus "repastos vivos" de cuidados especiais a fim de que se afastem de pessoas, ambientes, leituras, doutrinas, palestras ou filmes educativos que possam lhes despertar a consciência adormecida na hipnose maquiavélica e mostrar-lhes a sua escravidão ao vício. O processo sutilíssimo, que os espíritos das sombras desenvolvem felinamente em torno de suas vítimas, é muito difícil de ser percebido por aqueles que lhes caíram nas malhas sedutoras.

Ramatís / Atanagildo - A Vida Além da Sepultura.
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