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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ramatís é a favor da codificação da Umbanda ou da unidade na diversidade religiosa???



Entenda os motivos dentro do atual contexto de época que impossibilitam a codificação da Umbanda, que já foi tentada anteriormente e fracassou. No atual momento planetário já temos religiões demais "codificadas" e a consciência coletiva no Brasil amadurece gradativamente para que possamos exercitar o amor e a fraternidade sob a égide de uma mesma religião universalista - Umbanda - conquistando-se uma unidade mínima de fundamentos e objetivos - essência una - em comum vivenciada numa saudável diversidade de formas rituais e litúrgicas nos terreiros. Naturalmente os pontos em comuns e convergentes caracterizarão uma "epistemologia umbandista", harmônica, sem que uma parte - escola ou autor - se imponha sobre o todo da religião, sobressaindo-se a união e o respeito nas diferenças. Também naturalmente os pontos da "doutrina" de Umbanda  vão se solidificando no tempo desbastando o inusual, o incomum e o inusitado frente à "doutrina" que ganha corpo e se fortalece a cada dia, sendo a mudança a única "tradição" pétrea, logo constante, numa religião que foi criada para se manter viva no tempo adaptando-se as comunidades que a ela se vinculam por afinidade e reciprocamente fazem da religiosidade despertada no íntimo de cada ser o "alimento" para o espírito imortal. Inquestionavelmente, o ponto em comum que se sobressai na maioria absoluta dos templos, terreiros, barracões e casas de axé umbandistas da atualidade é Jesus, bastando olharmos para os altares - congás ou pejis - de cada um(a) para constatarmos esta convergência doutrinária.
NORBERTO PEIXOTO.

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