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segunda-feira, 15 de julho de 2013

APOMETRIA não substitui a reforma íntima.

O Triângulo da Fraternidade disponibiliza para a comunidade, o trabalho de apometria que se dão as segundas-feiras. No primeiro momento dos trabalhos realizamos um diálogo fraterno com cada consulente que nos procura, para que ele possa expor os motivos que o levaram a pedir um atendimento.


        Percebemos que a maioria das pessoas que nos procuram vem pela primeira vez na casa e estão muito machucados psíquica e emocionalmente, sendo que algumas já passaram por vários outros grupos de ajuda sem ter resultados positivos. Outras pedem um atendimento, pois no seu precário entendimento de apometria, concluem que seria uma maneira rápida de sanar as dificuldades de relacionamento, pendências financeiras, desilusões amorosas, crises existenciais e conflitos humanos em geral, enfim uma maneira fácil de abrir os caminhos sem nenhum esforço.
  O trabalho de apometria não substitui a reforma íntima. Ou melhor: não existe técnica ou tratamento espiritual baseado na preguiça, nem paz interior sem reforma íntima, estudo, esforço, sacrifício, abnegação e renúncia. Para quem não conhece a apometria ela é mais uma ferramenta concedida pelos benfeitores espirituais para chegarmos à auto-cura.

São procedimentos que se dão através de técnicas, tendo como função iniciar ou continuar a um trabalho de reequilíbrio, respeitando sempre o merecimento e o momento de consciência, de entendimento de cada um. Os mentores e guias da casa dão o suporte, amparo ao grupo, intuindo-os para que o atendimento se dê dentro da Justiça de Xangô.
Sendo ela mais uma ferramenta para encontrarmos o reequilíbrio pessoal, é necessário dar continuidade ao processo de auto-cura, imprimindo a vontade de estar cada vez melhor, superando as limitações íntimas e do ambiente em que vive.
É querer mudar e lutar para que a transformação se faça presente e a harmonia se instale. Por si só a apometria não faz nenhum milagre, por isso a necessidade de continuar o tratamento nos outros dias de trabalho da casa onde procurou ajuda.
Harmonia e equilíbrio do ser não são sinônimos de ausência de problemas. As situações que levaram o indivíduo ao desequilíbrio estarão lá, mas num processo de auto-cura, os campos emocional e mental estarão libertos dos pensamentos fixos, sentimentos de penalidade, sentimento de que é vítima da situação e orgulho ferido. Com os quadros mentais e emocionais modificados, o indivíduo passará a ter uma visão mais clara do problema sem interferências internas ou externas.
Percebemos nos trabalhos de segunda-feira que os desequilíbrios têm como origem principal o nosso mau comportamento, atitudes e escolhas erradas que feriram a Lei Maior. Muitas vezes este mal agir foi em encarnações passadas e por um motivo qualquer nesta vida, passamos a sintonizar, sem termos consciência com o fato passado, nos desequilibrando.
Aí passamos a ter, por exemplo, sensações de raiva, pânico, medo, tristeza profunda, quando não, dores no corpo físico sem explicação.
Com o tempo, vibrando neste quadro negativo, atrairemos desencarnados por sintonia, sendo o seu estado mental e emocional é semelhante ou igual com o que estamos passando, agravando a nossa dor.  
 Sendo assim, se faz absolutamente necessário, o trabalho de diálogo franco e amigável com a pessoa, levando-a a compreender a importância de rever seus pensamentos, palavras e atos para que não volte mais a entrar em sintonia com as mesmas questões e possa seguir no seu processo evolutivo.
É indispensável no caminho da auto-cura ciclo de palestras para que consigamos realizar as transformações pertinentes com mais facilidade, pois passaremos a ter o apoio e amparo da equipe espiritual da casa.
Também, há o auxílio fraterno tradicional, a evangelização, o passe, a conversa amorosa nas consultas nos dias de caridade e, também, tratamentos psicológico e/ou psiquiátrico, necessários em determinadas situações com profissionais da área. 
A prática da oração é também algo importante e deve ser exercitada sempre.
O hábito de pedir perdão pelos erros cometidos a outrem, bem como perdoar aos demais irmãos pelos males que nos causaram deve ser uma constante em nossas vidas, pois liberam nosso íntimo para vivenciarmos uma vida mais feliz. Não só para os encarnados como, também, para os desencarnados.
Muitos casos, só serão resolvidos por meio de uma boa terapia e de leituras que ensejam maior autoconhecimento e auto-enfrentamento.
Para todos nós que estamos em desequilíbrio, cabe a cada um a responsabilidade da cura interna, não só na busca, mas ter a persistência de dar continuidade ao tratamento proposto pelos grupos da casa que ora o auxiliam.
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